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Bélgica tem 30 caças F-16 para entregar à Ucrânia até 2028, depois dos €977 milhões em ajuda militar prometidos para este ano

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A Bélgica vai atribuir um pacote de ajuda militar no valor de pelo menos 977 milhões de euros à Ucrânia no decorrer deste ano, anunciou o chefe do Governo de Kiev, num comunicado publicado na rede social X, no seguimento de um encontro com o homólogo belga, Alexander De Croo, na manhã desta terça-feira.

“Pela primeira vez, um acordo deste tipo especifica o número exato de caças F-16 – 30 – que serão entregues à Ucrânia até 2028, tendo o primeiro chegado já este ano”, acrescentou Volodymyr Zelensky, que chega a Lisboa ao início da tarde para sua primeira visita oficial a Portugal, já adiada por duas vezes.

O acordo bilateral de segurança e cooperação militar estará em vigor durante dez anos, período durante o qual Bruxelas se compromete a apoiar Kiev com “veículos blindados modernos, equipamento para satisfazer as necessidades da força aérea e da defesa aérea da Ucrânia, segurança naval, desminagem, participação na coligação de munições de artilharia e formação militar”.

O documento firmado entre os dois países determina também “a cooperação industrial no domínio da defesa, o apoio à fórmula de paz da Ucrânia, o reforço das sanções contra a Rússia, a compensação dos danos [causados pela invasão russa]a justiça para o agressor, a utilização dos bens russos congelados e a recuperação económica”. Está prevista igualmente a “cooperação em matéria de troca de informações, cibersegurança, e luta contra a desinformação”.

“Agradeço ao primeiro-ministro De Croo, ao seu Governo e a todos os belgas pelo seu apoio inabalável e duradouro à Ucrânia”, declarou Zelensky. No acordo referido consta também o apoio de Bruxelas à futura adesão da Ucrânia à UE e à NATO.

Depois de uma visita a Espanha para assinar um acordo semelhante com o Governo de Madrid, o Presidente da Ucrânia estará esta terça-feira em Lisboa para assinar um acordo com o primeiro-ministro português, Luís Montenegro, encontrando-se depois com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Em declarações à Lusa, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, revelou, na segunda-feira, que o documento em causa inclui todo o apoio cedido por Lisboa a Kiev desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, e abrange os próximos dez anos.

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