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Sindicato dos quadros desbloqueia acordo salarial de aumentos de 3% com três dos maiores bancos

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Na sequência da reunião realizada nesta segunda-feira, 27 de maio, entre os bancos e os sindicatos, na Associação Portuguesa de Bancos, foi fechado o acordo para os aumentos salariais de 3% para 2024, com efeitos retroativos a janeiro.

À mesa das negociações estiveram representantes dos bancos entre os quais o BPI, o Santander Totta, o Novo Banco, o Bankinter, o BBVA, o Credibom e o Haitong, e todos fecharam o processo negocial para 2024, como dá nota o Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB).

Estes aumentos retroativos a janeiro de 2024, dizem respeito às “tabelas salariais, pensões de reforma e de sobrevivência, bem como das demais cláusulas com expressão pecuniária”.

Para o presidente do SNQTB, trata-se de um acordo que, “considerando o valor previsível da inflação no final deste ano, irá permitir, pelo segundo ano consecutivo, recuperar uma parte do poder de compra que foi escandalosamente perdido em 2022”.

Paulo Marcos, considera este acordo “um desfecho equilibrado, assim encerrando um processo que teve várias etapas, com muito trabalho de bastidores da nossa parte, como sempre alavancado na forma liderante como o nosso Sindicato se posiciona no setor bancário”.

O sindicato recorda que para este desfecho terá também contribuído a presença de várias Comissões de Trabalhadores de bancos como o BPI e o Novo Banco, além da do BCP, na Assembleia Geral do BCP dia 22 de maio, por se solidarizarem com o protesto do sindicato, por melhores e mais justos salários.

Sindicato e trabalhadores bancários exigiram aumentos maiores

João Girão

“Recorde-se que as negociações estavam bloqueadas desde março, com o GNIC/APB a propor um aumento de apenas 2,5%, valor que era inaceitável para o SNQTB”, sublinha a estrutura sindical, e afirma que o acordo agora alcançado “demonstra que a proposta do Sindicato era perfeitamente razoável e comportável”.

Mais adianta ainda que “encerrada que está a mesa negocial com o grupo negociador (GNIC/APB), o SNQTB vai continuar a atuar nas restantes mesas negociais (BCP, Montepio, CCAM, entre outras) para salvaguardar os interesses de todos os bancários, ativos e reformados”.

A CGD adiantou já um aumento salarial média de 3,25%, embora os trabalhadores continuem a protestar, e a mesa das negociações ainda não tenham fechado.

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