Vendas do iPhone sobem novamente na China, após descontos provocados por ameaças recentes da local Huawei
Após ter enfrentado certas dificuldades com vendas de iPhone na China, a Maçã parece ter retomado o rumo recentemente. Números preliminares mostram uma recuperação significativa, com aumento de até 52% na quantidade de aparelhos remetidos em relação ao mês anterior.
O aumento recente da Apple já segue um acréscimo de 12% em março, consolidando um ritmo de retomada após a queda de 37% durante os dois primeiros meses deste ano.
Dados da Academia de Informação e Comunicações da China apontam que aproximadamente 3,5 milhões de celulares vendidos vieram de outros países — grande parte deles é composta pelos iPhones.
O mercado de smartphones está em crescimento como um todo no país, já que as 22,7 milhões de unidades remetidas em abril representam um acréscimo de 22,5% em relação ao mês anterior.
iPhone estaria com descontos na China
A retomada seria motivada por descontos oferecidos pela Apple ao público local, diante de uma concorrência da Huawei que se mostra cada vez mais sólida.
Afinal, a marca chinesa voltou a fazer modelos com tecnologia suficiente para voltarem a ser considerados pela população chinesa. Relatórios recentes mostraram que, no primeiro semestre deste ano, a Huawei foi capaz de ultrapassar a Apple e atingir a primeira colocação do mercado chinês, com 17% dos aparelhos vendidos.
Foi dito que a Apple estaria aplicando descontos diretamente em seu site oficial na China, o que não costuma ser a estratégia tradicional da empresa nos diversos mercados em que atua.
Em grande parte das ocasiões, descontos são aplicados por meio de preços mais baixos para lojas e outros pontos de revenda, que então podem repassar os valores mais econômicos para os clientes. Ao mesmo tempo, os modelos permanecem custando o mesmo nos portais oficiais, para manter o alto valor percebido pelos produtos da Apple.
No entanto, desde 2022 os descontos vêm sendo colocados diretamente no site — principalmente em ocasiões especiais, como durante o Ano Novo Chinês. Cortes atuais de preços teriam sido estendidos até o mês de junho, para manter o impulsionamento nas vendas.
Fonte: Bloomberg
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