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Cela de prisão ou pulseira de tornozelo? Como os países encarceram antigos líderes

Cela de prisão ou pulseira de tornozelo?  Como os países encarceram antigos líderes

Se o júri do julgamento criminal de Donald Trump o considerar culpado, os EUA poderão enfrentar um resultado sem precedentes: uma pena de prisão para um antigo presidente, que é uma das pessoas mais controversas do mundo.

Isso forçaria as autoridades a considerar se Trump, que tem direito à protecção vitalícia do Serviço Secreto dos EUA, poderia cumprir pena em segurança atrás das grades ou se teriam de ser tomadas medidas alternativas.

É um enigma que outros países enfrentaram.

PERU

O país sul-americano, assolado por anos de turbulência, prendeu tantos presidentes que adaptou uma academia de polícia para os abrigar.

A instalação nos arredores de Lima abriga atualmente dois ex-presidentes: Alejandro Toledo, que aguarda julgamento por acusações de corrupção, e Pedro Castillo, acusado de rebelião após tentar dissolver o Congresso no final de 2022.

Outro ex-presidente, Alberto Fujimori, foi libertado em dezembro de 2023. Foi perdoado depois de cumprir 16 anos de uma pena de 25 anos por violações dos direitos humanos. Ele passou seu tempo atrás das grades fazendo jardinagem e pintando.

Ollanta Humala, outro ex-presidente, cumpriu nove meses de prisão preventiva por acusações de corrupção antes de ser libertado com a condição de se apresentar regularmente a um tribunal.

Segundo a mídia local, a prisão especial contém três celas semelhantes a apartamentos com terraços ao ar livre.

Pedro Pablo Kuczynski, outro ex-presidente, não está detido lá: está em prisão domiciliar desde 2019 enquanto é investigado por acusações de corrupção.

COREIA DO SUL

A única mulher presidente do país, Park Geun-hye, parece não ter recebido tratamento especial depois de ter sido condenada por corrupção em 2018.

Park cumpriu pena em uma única cela no Centro de Detenção de Seul, onde estava sujeita às mesmas regras e alimentava a mesma comida que os outros presos. Ela foi autorizada a assistir televisão durante o dia, mas apenas um único canal aprovado pelas autoridades.

Ela cumpriu quase cinco anos de uma sentença de 20 anos antes de ser perdoada em dezembro de 2021.

O antecessor de Park, Lee Myung-bak, também foi preso sob acusação de corrupção. Dois outros presidentes, Chun Doo-hwan e Roh Tae-woo, foram condenados por traição e corrupção na década de 1990.

BRASIL

O atual líder do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, cumpriu mais de um ano de prisão depois de ter sido condenado por corrupção após seu primeiro mandato como presidente, entre 2003 e 2010.

Aliados dizem que o tempo que passou numa cela de 15 metros quadrados no terceiro andar da sede da Polícia Federal em Curitiba imbuiu o político de esquerda com um renovado senso de justiça social.

Ele leu livros sobre raça, escravidão e fome, disse ele. A condenação de Lula em 2018 foi anulada no ano seguinte e ele foi reeleito em 2022.

Ele derrotou o líder de extrema direita Jair Bolsonaro, que está sob investigação por supostamente planejar um golpe após sua derrota.

FRANÇA

O antigo presidente Nicolas Sarkozy foi condenado à prisão em dois casos distintos, por violações do financiamento de campanha e por suborno de um juiz. Os juízes decidiram que ele pode cumprir ambas as penas usando uma pulseira de monitoramento eletrônico em vez de ir para a prisão.

Sarkozy, que foi presidente de 2007 a 2012, continua em liberdade enquanto recorre de ambos os casos ao mais alto tribunal do país.

O seu antecessor, Jacques Chirac, foi condenado a dois anos de pena suspensa depois de ter sido considerado culpado de corrupção em 2011.

Se as convicções de Sarkozy forem mantidas, o seu encarceramento permitir-lhe-ia ficar mais perto de casa do que outro notável líder francês.

Depois de conquistar grande parte da Europa, o imperador Napoleão Bonaparte sofreu uma série de derrotas militares e foi exilado na ilha mediterrânea de Elba em 1814. Ele escapou menos de um ano depois, retomou o controle da França e foi derrotado na batalha de Waterloo.

Desta vez, ele foi exilado na ilha de Santa Helena, no Atlântico Sul, onde foi guardado por 2.100 soldados britânicos e 10 navios até morrer seis anos depois.

(Esta história não foi editada pela equipe da NDTV e é gerada automaticamente a partir de um feed distribuído.)

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