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PETER VAN ONSELEN: A saga do ‘racismo’ do Hawthorn colocou os treinadores do clube no inferno antes de serem inocentados. Então a ABC vai pedir desculpas?

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  • A saga do ‘racismo’ dos Hawks chegou às manchetes há dois anos
  • Clube e treinadores severamente afetados
  • A ABC pedirá desculpas por sua cobertura?

Aqui vamos nós de novo, outro exemplo de alegações tratadas como factos, relatadas e discutidas nas redes sociais, prejudicando reputações, mas que acabaram por ser consideradas infundadas e muito provavelmente falsas.

A saga do ‘racismo’ do Hawthorn chegou às manchetes há quase dois anos, quando a ABC noticiou acusações de que a comissão técnica do clube, durante seus anos dourados, de 2008 a 2015, participou de uma subcultura de racismo.

Os treinadores citados, incluindo Alastair Clarkson e Chris Fagan, teriam pressionado a parceira de um jogador indígena a fazer um aborto e exigido a separação das famílias indígenas para melhorar o desempenho dos jogadores.

A comissão técnica negou as acusações, mas o estrago estava feito. Suas reputações foram manchadas e sua saúde mental afetada negativamente.

Bem, adivinhe, quase dois anos depois, um ex-juiz do tribunal federal, nada menos, descobriu que não havia “nenhuma base” para apoiar a subcultura das alegações de racismo.

O ex-técnico de futebol do Hawthorn, Alastair Clarkson (foto)

O clube de futebol Hawthorn enfrentou acusações de racismo que um ex-juiz do tribunal federal diz não terem base em fatos

O clube de futebol Hawthorn enfrentou acusações de racismo que um ex-juiz do tribunal federal diz não terem base em fatos

A alegação de separação de famílias era “falta de provas”. No geral, o ex-juiz concluiu que o escândalo tinha “uma surpreendente falta de provas” para apoiar as alegações prejudiciais feitas.

Isso impediu que fossem relatados como fatos antes do julgamento adequado? Claro que não. A ABC divulgou a história e alimentou com alegria o que agora sabemos ser uma falsa narrativa de racismo no clube de futebol Hawthorn.

Que vergonha total.

Enquanto o CEO da ABC, David Anderson, se prepara para apresentar as estimativas do Senado esta tarde, onde sem dúvida será questionado sobre outro caso de um repórter sênior da ABC jogando farpas de racismo por uma sala, esses exemplos infelizmente não estão isolados dentro do emissora pública.

A principal repórter política da ABC, Laura Tingle, disse ao Sydney Writers Festival que a Austrália é um país racista e que as políticas do líder da oposição Peter Dutton estão alimentando esse racismo. A busca de fatos para apoiar as alegações não estava em lugar nenhum.

A repórter política da ABC Laura Tingle (foto) acusou os australianos de serem racistas e foi repreendida por seu chefe

A repórter política da ABC Laura Tingle (foto) acusou os australianos de serem racistas e foi repreendida por seu chefe

Seu diretor de notícias deu-lhe um tapa no pulso ontem e Tingle divulgou um comunicado se defendendo. ‘Caso encerrado’ será sem dúvida a resposta de Anderson às perguntas de hoje.

Os defensores do ABC gostam de considerá-lo um nível acima da mídia comercial. No entanto, a ABC foi mais uma vez considerada deficiente em relação aos factos, uma vez devidamente investigados.

Eu me pergunto se Anderson irá pedir desculpas em particular aos difamados treinadores do Hawthorn? Expressando sua decepção com o que a organização que ele supostamente dirige fez. Ele já fez isso antes, longe do olhar público que poderia chamar a atenção de seus repórteres, que parecem nunca resistir aos seus erros.

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