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Crítica de ‘Presumed Innocent’: Jake Gyllenhaal é o principal suspeito neste thriller tenso e tortuoso

Crítica de ‘Presumed Innocent’: Jake Gyllenhaal é o principal suspeito neste thriller tenso e tortuoso

Thrillers de tribunal sobre promotores entrando em maus lençóis legais são claramente uma mercadoria popular na Apple. Uma das primeiras grandes séries a ser lançada quando a plataforma de streaming o fez foi Defendendo Jacóo drama policial liderado por Chris Evans sobre o filho de um promotor assistente sendo acusado de assassinato.

É assim que provou ser popular entre a crítica e o públicoentão não é nenhuma grande surpresa que a Apple esteja lançando algo semelhante em Presumivelmente inocente. É um thriller policial repleto de estrelas sobre um importante promotor que se torna o principal suspeito do assassinato de um de seus colegas.

Esta nova minissérie é um drama jurídico bastante comum que não é necessariamente tão novo em termos do que oferece. Afinal, é baseado no romance de Scott Turow de 1987, que foi transformado no filme liderado por Harrison Ford em 1990 – mas a história em si parece contemporânea, com seus temas de dinâmica de poder sexual e corrupção legal. O que faz, faz muito bem, com uma história rápida, um roteiro bem escrito e excelentes atuações em todos os aspectos.

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O que é Presumivelmente inocente sobre?

Presumivelmente inocente segue o promotor Rusty Sabich (Jake Gyllenhaal, estressado permanentemente) enquanto investiga o assassinato de sua colega Carolyn (Renate Reinsve, A pior pessoa do mundo).

O problema? Rusty estava tendo um caso com Carolyn antes de ela morrer, e ele é tão pouco confiável quanto um narrador pode ser. Logo, os nojentos promotores rivais Nico (OT Fagbenle) e Tommy (Peter Sarsgaard) estão investigando-o pelo assassinato. Rusty está em uma busca desesperada para tentar salvar sua própria vida enquanto luta para manter sua família unida.

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Rusty não só não é confiável, como também é bastante desagradável. Até mesmo chamá-lo de anti-herói seria um exagero enorme. Ele está constantemente mentindo para todos ao seu redor enquanto foge do controle de qualquer um que fique em seu caminho, incluindo entes queridos sofredores. Gyllenhaal – que fez carreira interpretando personagens conflitantes – aprecia esse papel, inclinando-se para a mistura desagradável de raiva explosiva de Rusty, auto-aversão nos olhos turvos e estresse sempre presente, enquanto mantém constantemente Presumivelmente inocente’O principal mistério de S. S. está no centro: ele pretende provar sua inocência ou está simplesmente tentando esconder sua culpa?

Você precisa sentir pena da família de Rusty Sabich.
Crédito: Apple TV+

Presumivelmente inocente é a TV com a mais alta qualidade.

Presumivelmente inocente é a prova de que um programa de TV é tão forte quanto as pessoas que o montam. Realmente não há elos fracos aqui. A série tem produção executiva de JJ Abrams e do próprio Gyllenhaal, entre outros. O showrunner é Grandes pequenas mentiras criador David E. Kelley, que, ao lado de Miki Johnson (Ozark) e Sharr White (Palma Real), oferece um roteiro contundente e rápido. (Kelley, que também tem um JD, fez seu nome escrevendo e produzindo dramas jurídicos para TV como Lei de Los Angeles e A práticaentão esta é a casa do leme dele.) Diretores experientes Greg Yaitanes (Casa do Dragão) e Anne Sewitsky (Espelho preto) engarrafa a energia da história e deixa os atores brilharem.

A atuação é um dos maiores pontos fortes do show. Além do forte desempenho de Gyllenhaal, Sarsgaard é perfeitamente crível como seu rival desprezível, e Bill Camp é brilhantemente escalado como seu amigo e aliado lutador Raymond Horgan. Chase Infiniti e Kingston Rumi Southwick brilham como seus filhos profundamente em conflito, alternando entre o desejo de proteger o pai e a luta com a possibilidade muito real de que ele realmente tenha cometido esse crime hediondo. Indicada ao Oscar Ruth Negga (Minha nossa, Passagem) praticamente rouba a cena como Barbara, esposa de Rusty, que está fazendo o possível para conter a raiva, o medo e a mágoa que borbulham logo abaixo da superfície. Bárbara é uma personagem desafiadora, mas Negga arrasa com sua atuação.

Dois advogados estão em um tribunal, um sentado atrás de uma mesa e o outro em frente a ela.

Nico e Tommy têm Rusty firmemente na mira.
Crédito: Apple TV+

Existem pontos negativos?

Ok, sim: Presumivelmente inocente não é exatamente reinventar a roda. O formato é estereotipado. Todas as reviravoltas e pistas falsas esperadas estão lá, assim como os desenvolvimentos semi-críveis dos casos e o drama do tribunal. Junto com isso, há o fato de que muitos personagens são muito difíceis de torcer – ou até mesmo gostar.

Isso importa, no final do dia? Eu diria que não. A fórmula só é fórmula porque funciona; o mistério central nos prende e as reviravoltas nos mantêm na dúvida. Presumivelmente inocente é inegavelmente uma visualização atraente.

Como assistir: Os dois primeiros episódios de Presumivelmente inocente estreia em 12 de junho na Apple TV +. Os episódios vão ao ar semanalmente depois disso.



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