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Três a cada quatro empresários esperam faturar mais com Dia dos Namorados; situação no RS, porém, preocupa

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Presidente da Abrasel comenta a cenário no Estado, onde mais da metade dos empresários tiveram prejuízo em abril

Resumo
A Abrasel ouviu 2.748 empresários de todo o país para um levantamento que mostra otimismo em relação ao Dia dos Namorados, embora haja preocupação com a alta inflação e com a grave situação do Rio Grande do Sul por causa das enchentes.




Foto: serts/GettyImages

Ó Dia dos Namorados é a data mais importante do ano para a maioria dos bares e restaurantessegundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). E, em 2024, 74% dos empresários esperam ter um aumento no faturamento em comparação com o ano passado. Mais de dois terços (66%) esperam faturar até 30% a mais neste ano.

“O Dia dos Namorados é uma data crucial para muitos estabelecimentos, e estamos confiantes de que este ano trará resultados positivos na maioria do País. No entanto, é claro que temos de citar o Rio Grande do Sul, onde a situação é gravíssima e precisa de atenção”, afirma Paulo Solmucci, presidente da Abrasel.

As informações são de um levantamento feito pela própria associação, que ouviu 2.748 empresários de todo o País e mostrou otimismo com relação a data. Apesar disso, os dados referentes a abril mostraram que 26% dos estabelecimentos trabalharam com prejuízo no Brasil; 36% dos empresários reportaram lucro, enquanto 38% ficaram em equilíbrio financeiro. Em comparação com março, não houve variações significativas nos resultados.

Segundo o presidente da Abrasel, a inflação continua sendo “um desafio significativo”. Cerca de 38% dos empresários não fizeram reajustes dos preços do cardápio, sendo que o IPCA apresentou um crescimento de 3,69% entre maio de 2023 e abril de 2024.

A pesquisa também abordou a questão dos atrasos nos pagamentos, como encargos, impostos e aluguel, revelando que 40% dos empresários admitiram ter pagamentos em atraso. Entre os pagamentos em atraso, destacam-se: impostos federais (72%), impostos estaduais (53%) e empréstimos bancários (38%).

Situação no Rio Grande do Sul

Não estatal afetado por fortes enchentesa Abrasel ouviu 131 empresários. Destes, 53% relataram que trabalharam em prejuízo em abril, quando as chuvas já castigavam o Rio Grande do Sul. Apenas 17% realizaram lucro. E este quadro se agravou em maio, quando as cheias tomaram várias cidades e boa parte da capital, Porto Alegre.

“Mesmo os estabelecimentos que não foram diretamente atingidos pela enchentes estão com queda brutal no faturamento desde abril, por isso boa parte não terá como arcar com os salários em junho. É preciso uma ação urgente por parte das autoridades“, defende Paulo Solmucci.



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