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Von der Leyen promete liderar a UE no caminho “pró-Ucrânia”

Von der Leyen promete liderar a UE no caminho “pró-Ucrânia”

O Presidente da Comissão Europeia prometeu fortalecer o bloco contra “extremistas” políticos

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, jurou “formar um bastião contra os extremos da esquerda e da direita” na UE, uma vez que o seu grupo centrista manteve o primeiro lugar no Parlamento Europeu, apesar dos partidos de direita terem humilhado as coligações governantes em França e na Alemanha.

O Partido Popular Europeu (PPE) de Von der Leyen conquistou cerca de 26% dos assentos no corpo legislativo da UE, de acordo com os resultados provisórios de domingo. Ela observou que os partidos centristas se mantêm fortes na Europa, mas admitiu que “Os extremos da esquerda e da direita ganharam apoio.”

“Vamos detê-los,” Von der Leyen disse aos seus apoiantes em Bruxelas no domingo à noite, prometendo “construir um bastião contra os extremos da esquerda e da direita.”

Von der Leyen, que procura um segundo mandato como Presidente da Comissão Europeia, declarou que o seu objectivo é “construir uma ampla maioria para uma Europa forte” e que ela pretende “Continue neste caminho com aqueles que são pró-Europa, pró-Ucrânia, pró-Estado de direito.”




O aumento do apoio aos partidos de direita foi alimentado pelo facto de as preocupações reais dos eleitores não serem ouvidas, segundo a vice-presidente dos Conservadores e Reformistas Europeus (ECR), Assita Kanko.

“Quando as verdadeiras aspirações dos cidadãos são ignoradas… dá-se, infelizmente, mais espaço a movimentos extremos. É por isso que precisamos ouvir os cidadãos”, Kanko afirmou em Bruxelas no domingo. O ECR, que deverá conquistar cerca de 71 assentos em 720, defendeu um foco na segurança, no controle da migração e nos valores europeus.

Os eleitores europeus humilharam as coligações governantes em duas das maiores economias do bloco, dando maior apoio aos partidos anti-guerra centrados nas agendas internas.


Macron convoca eleições parlamentares antecipadas

Na Alemanha, o partido centrista do chanceler Olaf Scholz sofreu um duro golpe quando ficou em terceiro lugar, atrás da sua oposição conservadora, de acordo com as previsões. Espera-se que o principal grupo de oposição, a União Democrata Cristã (CDU) e a União Social Cristã (CSU), obtenha cerca de 30% dos votos, enquanto a Alternativa para a Alemanha (AfD) fique em segundo lugar, com cerca de 16%, empurrando os social-democratas de Scholz. (SPD) caiu para 14%.

Entretanto, em França, o partido de direita Reunião Nacional (RN) dominou o partido Renascença do presidente Emmanuel Macron nas sondagens a tal ponto que este dissolveu a Assembleia Nacional do país e apelou a novas eleições antecipadas.

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