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A administração Biden busca eliminar a dívida médica do consumidor da maioria dos relatórios de crédito com a regra proposta

A administração Biden está a pressionar para evitar que a dívida médica seja considerada na maioria das decisões tomadas sobre se alguém se qualifica para alugar um apartamento, comprar um carro ou contrair uma hipoteca.

O Consumer Financial Protection Bureau disse na terça-feira que está planejando uma regra que removeria as contas médicas dos relatórios de crédito e evitaria que os credores tomassem decisões com base em informações médicas.

A regra proposta também impediria os credores de retomarem a posse de dispositivos médicos, como cadeiras de rodas, se as pessoas não pudessem pagar o empréstimo. “A ninguém deve ser negado o acesso a oportunidades económicas simplesmente porque passou por uma emergência médica”, disse a vice-presidente Kamala Harris durante uma teleconferência expondo a regra planeada.

O governo anunciou planos para a regra em setembro, e um alto funcionário do governo disse que espera finalizá-la no início do próximo ano.

O CFPB afirmou que a dívida médica pode ser um mau indicador da probabilidade de alguém reembolsar um empréstimo.

Essas despesas muitas vezes não são planejadas como a compra de um carro ou de uma casa, e os pacientes podem ter pouco controle sobre o progresso de uma doença grave.

O diretor do CFPB, Rohit Chopra, também observou na terça-feira que a pesquisa mostra que erros de cobrança aparecem frequentemente em relatórios de crédito. Ele disse que a regra impediria os cobradores de dívidas “de usar o relatório de crédito como um porrete” para forçar as pessoas a pagar contas que talvez não devam.

As três agências nacionais de informação de crédito Experian, Equifax e TransUnion afirmaram no ano passado que estavam a remover dívidas de cobranças médicas inferiores a 500 dólares dos relatórios de crédito ao consumidor dos EUA.

Mas o CFPB disse na terça-feira que mesmo com essa mudança, 15 milhões de pessoas ainda têm 49 mil milhões de dólares em contas médicas pendentes em cobranças que aparecem no sistema de relatórios de crédito. O CFPB receberá comentários ou feedback sobre a regra proposta até 12 de agosto.



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