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Os mapas das europeias: as 308 quedas do Chega, onde a IL bateu Ventura, as 167 vitórias do PS à AD (e as conquistas do Livre ao Bloco)

As sondagens das eleições europeias ainda apontaram para um novo resultado sonoro. Mas na reta final da campanha esfriaram os ânimos: davam ao partido de André Ventura resultados entre os 12% e os 16%. Não seria tão bom como os 18% das legislativas, é certo, mas permitiria a André Ventura eleger 3 ou 4 eurodeputados na sua estreia nestas eleições – em todo o caso, uma vitória.

No entanto, o resultado deste domingo “não foi uma vitória assim tão grande”, disse noite fora o líder do Chega, numa reação que podia ser lida como ironia.

Olhando para os números, comparando os resultados do Chega nas europeias com as legislativas de marçoconsegue-se um retrato do retrocesso: apesar de manter o terceiro lugar (mas desta vez com a IL por perto), ficou abaixo dos 10% e perdeu força em todos os 308 concelhos do país.

Há, porém, alguns dados curiosos a acrescentar (ainda que acrescentando a incógnita de não sabermos o comportamento do voto em mobilidade):

  • A maior queda foi de 29,25% para 12,33% em Castro Marim, no Algarve (16 pontos percentuais);
  • Dos dez concelhos onde a percentagem de votos mais desceu, seis são no Algarve (Castro Marim, Vila Real de Santo António, Albufeira, Silves, Lagoa e Portimão);
  • O Chega perde mais de 10 pontos percentuais em 107 concelhossobretudo nas regiões onde tinha mais força: Algarve, Alentejo e Ribatejo;
  • Os concelhos onde o Chega teve maior percentagem de votos nas legislativas (Elvas, Albufeira, Lagoa e Portimão) estão, aliás, entre as dez maiores quedas nas percentagens;
  • Santa Cruz da Graciosa, Porto, Oeiras, Lisboa e Alcoutim são os cinco concelhos onde a queda foi menos acentuada (diferenças inferiores a 4 p.p.). Mas em alguns destes concelhos — Santa Cruz da Graciosa e Porto, p.e. — o Chega tinha tido das menores percentagens de voto nas legislativas.
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