Já perdi a conta às crónicas plangentes de homens de meia-idade (entre os quais me incluo), e mais velhos do que isso, a lamentarem a juventude perdida e o muito que amaram Françoise Hardy sem que ela e, para dizer a verdade, qualquer outra pessoa no mundo o soubesse. E ainda nem passaram setenta e duas horas do falecimento da cantora francesa. Ou talvez seja nas horas imediatamente seguintes que o fenómeno é mais notório, desvanecendo-se discretamente com o passar dos dias.