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Polónia-Países Baixos: à espera do melhor, mas preparados para o pior | Futebol

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Podíamos estar aqui a falar de mais um Europeu no currículo de Fernando Santos e com uma terceira selecção diferente, a Polónia, depois de Grécia e Portugal – pode ser que ainda aconteça com o Azerbaijão. Mas o técnico português durou exactamente seis jogos ao comando da selecção polaca – cinco de qualificação e um particular – e saiu com o apuramento bem tremido. Os polacos lá conseguiram encontrar o caminho, via Paguemas os problemas não acabaram. Vão apresentar-se neste domingo, em Hamburgo (14h, SPTV1), frente aos Países Baixos sem o seu histórico goleador Robert Lewandowski, baixa certa para esta estreia no Grupo D e presença duvidosa para os encontros seguintes, com Áustria e França.

Mas não é só a Polónia que tem problemas nesta entrada em competição que terá arbitragem do português Artur Soares Dias. Ronald Koeman, a cumprir a sua segunda comissão como seleccionador dos Países Baixos, não tem uma certeza total sobre a equipa que tem nas mãos. E teve de lidar com importantes baixas de última hora, Frenkie de Jong e Koopmeiners, substituindo-os por jogadores que já estavam de férias. Ian Maatsen estava a apanhar sol em Mikonos, Joshua Zirkzee estava a visitar a Disneyworld na Florida, e nenhum passou por casa antes de se juntar à “Laranja” na Alemanha – zero internacionalizações entre os dois.

Como sobreviver à ausência de Lewandowski, recordista de internacionalizações (150) e de golos (82)? Sobreviver não é a palavra certa, diz Michal Probierz, que foi chamado de emergência para substituir Fernando Santos: “Tem havido evolução no estado do Robert e esperamos contar com ele com a Áustria. Como vamos jogar? Se formos apenas para tentar sobreviver, não vai resultar. Temos um plano e espero que consigamos cumpri-lo.” E quem irá substituir o insubstituível? Não havendo Milik, que também está lesionado, deverá avançar Piatek, avançado que já prometeu muito, mas cuja carreira o levou até ao Basaksehir, da Liga turca.

Do lado neerlandês, discute-se muita coisa. Desde quem será o guarda-redes (nenhum dos três têm grande experiência internacional) até se joga (ou não) Xavi Simons, talentoso médio do RB Leipzig (emprestado pelo PSG) e o mais jovem da equipa. Koeman, como lhe compete, não diz nada sobre a equipa, preferindo dizer que os Países Baixos, talvez os segundos favoritos do agrupamento atrás da França, não podem dar nada por garantido.

“Todos os adversários são difíceis. Talvez não estejam ao nível da França, mas são uma equipa sólida e bem organizada. Não podemos assumir que vamos ganhar o primeiro jogo”, analisou o antigo treinador do Benfica.

Este será o primeiro torneio internacional de selecções para Koeman enquanto treinador, sendo que ele fez parte da equipa que conquistou o título em 1988, numa final contra a União Soviética em Munique, sendo que o jogo das meias-finais, com a Alemanha (em que ele marcou um golo, de penálti), foi em Hamburgo. O que Koeman deseja é que esse título europeu, feito com a magia de Rijkaard, Gullit e Van Basten, deixe de ser o único conquistado pela “Laranja”.

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