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Rússia presente na próxima cimeira da paz? “Ainda não se apontou etapa seguinte”, diz Marcelo

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“Estamos a meio do encontro. A meio do encontro ainda não se apontou se quer para a etapa seguinte”, disse o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, em resposta aos jornalistas depois de ser sido questionado sobre a possibilidade de a Rússia estar presente na próxima cimeira da paz.

“Há várias propostas quanto à etapa seguinte. Vamos esperar para ver. Qual é aquela que vai ser adotada no tempo adequado”, continuou Marcelo, que falou aos jornalistas, acompanhado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, na Cimeira para a Paz na Ucrânia, que decorre na Suíça.

“Não me vou pronunciar sobre isso. Seria fazer o contrário da minha presença aqui. Aqui o objetivo é trabalhar para a paz com paciência, naturalmente reafirmando pontos de princípio que são fundamentais na posição portuguesa, mas deixando correr o resto desta conferência”, continuou o Presidente.

Esta sexta-feira, Putin apresentou uma proposta de cessar-fogo, na qual prometeu ordenar “imediatamente” uma trégua na Ucrânia e iniciar negociações. As condições apresentadas por Putin obrigariam Kiev a retirar as tropas das quatro regiões anexadas por Moscovo em 2022 e que a Ucrânia não aderisse à NATO.

Kamala Harris durante um evento, a 18 de março, a propósito da celebração do “Mês das Mulheres”

Imagens de Anna Moneymaker / Getty

Guerra na Ucrânia

Marcelo Rebelo de Sousa referiu-se a esta cimeira como “um primeiro momento”, do qual destacou a sua importância. “Gostaria de sublinhar que sem a participação da Rússia e sem um diálogo honesto e responsável connosco, é impossível alcançar uma solução pacífica na Ucrânia e para a segurança da Europa em geral”, disse.

Sobre a ausência de vários Estados-membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), o chefe de Estado português salientou que há vários presentes, como Timor-Leste, que hoje já interveio através do primeiro-ministro Xanana Gusmão, e disse acreditar que mesmo aqueles que não participam na cimeira da Suíça partilham o desejo de que seja alcançada a paz na Ucrânia.

“Tanto quanto nós podemos saber, vários deles, dos que aqui não estão aqui representados, estão sintonizados, porque o têm dito, com a paz, o caminho para a paz e a importância de todos os passos que forem dados para a paz”, declarou.

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