O Ministério da Segurança do Estado relatou a história de um homem aposentado que o ajudou a consertar uma violação de segurança
Um aficionado por história militar aposentado foi pego de surpresa quando comprou livros que se revelaram documentos chineses confidenciais. Os materiais foram vendidos como sucata em vez de serem destruídos.
A história de um homem com o sobrenome Zhang foi divulgada pelo Ministério de Segurança do Estado chinês nas redes sociais na última quinta-feira. O ex-trabalhador de uma empresa estatal é um entusiasta colecionador de livros e jornais militares, segundo o ministério.
Uma de suas aquisições recentes veio de uma estação de reciclagem em sua comunidade. Enquanto passava, Zhang notou duas sacolas de livros sendo carregadas. Ele comprou quatro que pareciam interessantes por 6 yuans (US$ 0,83).
Mais tarde, em casa, notou que os documentos estavam marcados como ‘secretos’ e ‘confidenciais’, por isso decidiu ligar para o escritório local do ministério, disse o relatório. Uma investigação estabeleceu que os livros vieram de uma unidade militar próxima.
Dois militares de sobrenome Guo e Li receberam ordem de destruir vários lotes de documentos, mas em vez disso os venderam. O pacote pesava mais de 30 kg e rendeu aos soldados cerca de 20 yuans (US$ 2,75).
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O ministério disse que instruiu os funcionários da estação de reciclagem sobre como lidar com esses tipos de incidentes e trabalhou com os militares para aumentar os procedimentos de sigilo. O vazamento não representou nenhum risco sério à segurança, disse o comunicado, embora os militares tenham sido repreendidos por terem um “fraco senso de confidencialidade.”
A história parece fazer parte da campanha do ministério para aumentar a consciência pública sobre a lei anti-espionagem do país. Foi revisto no ano passado para introduzir várias alterações, tais como a exigência de as empresas de telecomunicações cooperarem com o Estado para evitar a disseminação de materiais sensíveis.
