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Putin faz despedimentos no Ministério da Defesa e promove familiares, Stoltenberg pede “caminho para a paz” via armas: o 844.º dia de guerra

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O presidente da Rússia terá despedido quatro governantes do Ministério da Defesa, avançou esta segunda-feira a agência Reuterssendo que uma das pessoas que beneficiou da decisão é Anna Tsivileva, familiar de Vladimir Putin e, agora, secretária de Estado da Defesa.

Segundo fontes do Kremlin, Putin demitiu Nikolay Pankov, Ruslan Tsalikov, Tatyana Shevtsova e Pavel Popov.

Anna Tsivileva, que os meios de comunicação russos disseram tratar-se da filha de um primo de Putin, é agora o equivalente a secretária de Estado da Defesa. É também esposa do ministro da Energia, Sergei Tsivilev.

Leonid Gornin, outro governante apontado por Putin, é agora o vice-ministro da Defesa, diretamente abaixo na hierarquia de Andrei Belousov, o ministro da Defesa que substituiu Sergei Shoigu em maio deste ano. A Reuters também referiu que Pavel Fradkov, filho do antigo primeiro-ministro Mikhail Fradkov, é também um secretário de Estado no Ministério da Defesa.

A remodelação no ministério responsável pela guerra na Ucrânia, iniciada com a saída do veterano Shoigu na liderança das forças armadas, simboliza um momento de mudança radical neste início de quinto mandato de Putin como Presidente.

As decisões têm sido vistas pela imprensa internacional como num contexto de combate à corrupção no Ministério de Defesa, e o desvio de fundos de guerra para as mãos de oligarcas; contudo, é também difícil de saber quão efetivas serão as mudanças, visto que as pessoas que ascenderam ao topo da hierarquia militar são familiares próximos de Putin.

Líder da NATO defende que “caminho para paz passa por mais armas” para a Ucrânia

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, defendeu hoje que a China pague o preço pelo seu apoio à Rússiaao mesmo tempo que encorajou a aliança militar ocidental a fornecer mais armas à Ucrânia.

“Pode parecer um paradoxo, mas o caminho para a paz passa por mais armas para a Ucrânia”, argumentou o chefe da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) em declarações ao Wilson Center, um ‘think tank’ em Washington.

Stoltenberg, que em breve abandonará a sua posição como secretário-geral da NATO, está de visita a Washington para preparar a cimeira da aliança atlântica que terá lugar na capital norte-americana de 9 a 11 de julho.

O norueguês, que será recebido esta tarde na Casa Branca pelo Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que a “China está a alimentar o maior conflito armado na Europa desde a Segunda Guerra Mundial e, ao mesmo tempo, quer manter boas relações com o Ocidente”.

“Pequim não pode ter as duas coisas e, a dada altura, a menos que mude de rumo, os aliados terão que impor um custo”, sublinhou.

A NATO, com os Estados Unidos na liderança, critica cada vez mais a ajuda concedida pela China e pelas suas empresas ao esforço de guerra russo, através do fornecimento de componentes e equipamentos de apoio ao setor de defesa russo.

Stoltenberg destacou ainda o facto de a NATO assumir o apoio militar ocidental à Ucrânia, até agora liderado por Washington, conforme decidido pelos ministros da Defesa da aliança atlântica na semana passada em Bruxelas.

Outras notícias:

> O Presidente russo, Vladimir Putin, vai efetuar uma visita de Estado à Coreia do Norte na terça e quarta-feira, anunciou o Kremlin. A visita realiza-se a convite do líder norte-coreano, Kim Jong-un, precisou o Kremlin, citado pela agência oficial russa TASS;

> Para a Ucrânia denunciou nesta segunda-feira que a Rússia intensificou os ataques na frente oriental para “maximizar a exaustão das tropas ucranianas” antes da chegada da ajuda militar ocidental, incluindo os caças F-16. Nos últimos meses, as forças russas têm vindo a ganhar terreno nas regiões fronteiriças de Donetsk e Kharkiv, graças à escassez de homens e munições na Ucrânia;

> A Rússia considerou nesta segunda-feira que a Cimeira de Paz para a Ucrânia, realizada no fim de semana na Suíça sem participação russa e chinesa, teve resultados quase nulos. “Se falarmos sobre os resultados desta reunião, eles são quase nulos”, comentou o porta-voz do Kremlin (presidência), Dmitri Peskov, citado pela agência francesa AFP.

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