O capitão argentino vencedor da Copa do Mundo, que completou 37 anos no início desta semana, ainda acha difícil diminuir sua competitividade, mesmo dentro de sua casa.
Falando a Clank em uma entrevista, Lionel Messi chamou sua natureza competitiva de um “presente” com o qual ele nasceu.
“Minha competitividade nunca vai acabar, é uma dádiva. Eu sou assim, nasci assim e é muito difícil desaparecer. Até acho difícil deixar meus filhos vencerem”, disse Messi.
Messi, que atualmente lidera a Argentina na Copa América de 2024, nos EUA, também falou sobre sua percepção dos dados no futebol e por que isso não o incomoda. Isto, apesar dos seus números sobrenaturais, tanto para o clube como para o país.
“Não presto atenção a estatísticas, dados, assistências ou gols. E desculpe aos treinadores, mas menos ainda ao GPS. Nunca me importei com o quanto corro em uma partida ou com que velocidade. Deve ser importante para eles e para as cargas de treino do dia a dia, mas nunca fui fã de GPS”, disse Messi.
Tendo vencido a Copa América e a Copa do Mundo da FIFA com a Argentina no ciclo anterior de torneios internacionais de futebol, Messi também expressou como o sucesso com a seleção nacional renovou seu amor pelo esporte.
“Hoje, depois de cumprir todos os objetivos, estou gostando como aquele menino de três anos que era quando comecei. Porque sei que falta cada vez menos, que me restam cada vez menos anos”, acrescentou.
A contratação do Inter Miami em 2023 já havia provocado que estava chegando ao fim de sua carreira – sendo sua passagem pela MLS a última de sua carreira no clube.
Tendo declarado antes da Copa do Mundo de 2022 que seria seu último torneio, Messi não comentou se pretende participar da próxima edição do torneio, que será co-organizado pelos EUA ao lado do México e do Canadá.
