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95 anos "Vovó nazista" Condenado novamente por negar o Holocausto

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Ursula Haverbeck repetiu seus comentários sobre o Holocausto diversas vezes no julgamento.

Hamburgo:

Uma notória reformada alemã conhecida como a “avó nazi”, que foi presa várias vezes por negar o Holocausto, foi condenada a mais 16 meses no seu último julgamento, na quarta-feira.

Um tribunal de Hamburgo condenou Ursula Haverbeck, 95 anos, por negar o genocídio nazi em diversas ocasiões, incluindo em 2015, durante o julgamento de um antigo guarda de um campo nazi.

Na sentença, os juízes levaram em conta as suas condenações anteriores e o facto de ela “também ter utilizado o processo para divulgar ainda mais as suas opiniões”, disse uma porta-voz do tribunal à AFP.

Haverbeck repetiu várias vezes suas observações sobre o Holocausto no julgamento.

Apoiadores do aposentado apareceram na quarta-feira e interromperam repetidamente o processo com protestos, disse a porta-voz.

Haverbeck já foi chefe de um centro de treinamento de extrema direita fechado em 2008 por espalhar propaganda nazista.

Ela já foi condenada em diversas ocasiões à prisão por negar o genocídio nazista, declarando uma vez na televisão que “o Holocausto é a maior e mais sustentada mentira da história”.

Haverbeck foi condenado desta vez depois de perder um recurso sobre uma condenação por comentários alegadamente feitos em 2015 durante o julgamento do antigo guarda de Auschwitz Oskar Groening, que foi condenado por ser cúmplice de homicídio.

Haverbeck disse que o campo de concentração de Auschwitz era apenas um campo de trabalhos forçados e que nenhum assassinato em massa ocorreu lá, segundo os promotores.

O processo foi adiado várias vezes devido à pandemia e à doença do coronavírus.

A sentença também leva em consideração uma condenação anterior de um tribunal de Berlim em 2022 devido a declarações feitas por Haverbeck em outra entrevista e em um evento.

Não estava claro se ela realmente iria para a prisão.

A lei alemã torna ilegal negar o genocídio cometido pelo regime de Adolf Hitler, que só no campo de Auschwitz-Birkenau, na Polónia ocupada, ceifou cerca de 1,1 milhões de vidas, na sua maioria judeus europeus.

A negação do Holocausto e outras formas de incitação ao ódio acarretam até cinco anos de prisão, enquanto o uso de símbolos nazistas, como as suásticas, também é proibido.

(Exceto a manchete, esta história não foi editada pela equipe da NDTV e é publicada a partir de um feed distribuído.)

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