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As tensões na UE aumentam enquanto a Itália ataca furiosamente acordos secretos sobre empregos importantes

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As tensões na União Europeia correm o risco de explodir, já que o líder da terceira maior economia do bloco fechou acordos secretos sobre os principais cargos da UE.

A líder da extrema-direita e primeira-ministra de Itália, Giorgia Meloni, afirmou que as opiniões dos eleitores europeus não estavam a ser tidas em conta na delicada questão da nomeação dos próximos líderes em Bruxelas.

Dirigindo-se ao Parlamento italiano nas vésperas de uma cimeira europeia, Meloni não escondeu a sua raiva na quarta-feira, ao dizer: “Há quem argumente que os cidadãos não são suficientemente sábios para tomar certas decisões e que a oligarquia é a única solução aceitável forma de democracia, mas eu discordo.”

Um dia antes do discurso direto da Sra. Meloni, foi relatado que os seis líderes da UE que negociavam os principais cargos do bloco concordaram que Ursula von der Leyen manteria seu papel como presidente da Comissão Europeia, enquanto nomearam António Costa, de Portugal, e Kaja Kallas, da Estônia, como os próximos líderes do Conselho Europeu e do serviço de política externa, respectivamente.

Os negociadores vieram do grupo PPE de centro-direita, do grupo Socialista e de partidos liberais, incluindo o de Emmanuel Macron – apesar do fraco desempenho do Renew nas eleições.

Meloni criticou a falta de representação do seu grupo ECR, de tendência mais direitista, que obteve ganhos consideráveis ​​nas últimas eleições europeias.

No seu discurso, ela acusou os líderes da UE de se sentirem tentados a “varrer a poeira para debaixo do tapete” em vez de reconhecerem a mudança.

O primeiro-ministro italiano acrescentou ser “surreal” que os três nomes para os principais cargos da UE, já mencionados antes das eleições, tenham sido apresentados “sem sequer fingir discutir os sinais dos eleitores”.

Após a votação realizada no início deste mês em toda a UE, o ECR detém a terceira maior percentagem de assentos no Parlamento Europeu.

A Sra. Meloni está supostamente de olho em papéis importantes na UE, tanto para personalidades italianas como para membros dirigentes do ECR.

O presidente centrista da Itália, Sergio Mattarella, também abordou a questão das nomeações importantes na UE, pois – embora sublinhando que não cabe a ele aprofundar a dinâmica política do bloco – disse: “Não se pode ignorar Itália.”

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