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Os problemas da Starliner devem atrasar as próximas missões?

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O cronograma das próximas missões envolvendo a Starliner, cápsula da Boeing, pode mudar. No entanto, o foco agora é a missão atual, a Crew Flight Test (CFT)

A Boeing tem um projeto ambicioso para sua cápsula Starliner, mas considerando os problemas atuais (como os vazamentos de hélio), não seria incoerente presumir que as próximas missões podem ser adiadas. No entanto, ainda é cedo para dizer qualquer coisa de maneira concreta.




Foto: Bob Hines/NASA/Canaltech

A Starliner ainda está na Estação Espacial Internacional (ISS). A partida deveria ter acontecido em 14 de junho, mas os problemas ocorridos em órbita levaram a uma série de adiamentos no regresso à Terra. Inclusive, sequer temos uma data oficial para a volta: as empresas envolvidas devem anunciá-la até 2 de julho.

A missão atual, Crew Flight Test (CFT), conta com os astronautas Butch Wilmore e Suni Williams da NASA na tripulação. Esses adiamentos servem para dar mais tempo para analisar os dados da cápsula e assim garantir que os tripulantes voltem em segurança.

O que acontece é que esperam que a Starliner inicie uma missão operacional à ISS no início de 2025, que deve levar pelo menos três astronautas durante aproximadamente seis meses.

O cronograma pode mudar

Steve Stich, gerente do Programa de Tripulação Comercial da NASA, anunciou que o cronograma dessa missão pode mudar e ser adiado. No entanto, eles não estão concentrados nisso agora: o foco agora é levar a missão atual a uma conclusão segura.

“Não vamos realizar outra missão como esta com os vazamentos de hélio”, anuncia Stitch. Segundo ele, só depois que o veículo voltar com a tripulação é que haverá uma discussão sobre o que fazer a seguir.

A equipe da missão está aproveitando o tempo extra no espaço para entender como o módulo de serviço da Starliner está se comportando, já que ele contém a maior parte do combustível e da energia da espaçonave e será descartado durante o pouso.

Mas vale perceber que a CFT alcançou 77 dos 87 objetivos originais dos testes de voo. Os dez últimos objetivos serão avaliados durante o desencaixe e o pouso.

 

Depois da missão, a ideia será entender melhor os problemas dos propulsores. Segundo o anúncio de Stich, o “lado positivo” da missão estendida é que ela permitirá que as equipes obtenham dados no espaço que não seriam possíveis de coletar no solo, potencialmente economizando tempo na solução de problemas posteriores. Então resta acompanhar os próximos capítulos dessa saga da Starliner.

Fonte: Reuters, Espaço.com

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