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“É pior manter tudo como está”: direita não concorda e chumba programa de emergência para AIMA proposto pelo PCP

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Com as filas da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) a não diminuírem e com mais de 400 mil processos a manterem-se pendentes, o PCP quis levar o tema de volta à Assembleia da República. Uma semana depois do debate sobre a imigração que resultou no chumbo das propostas do Chega, foi a vez da esquerda tentar a sua sorte. Os comunistas defenderam a criação de um programa de emergência para a regularização dos processos de autorização de residência pendentes, os bloquistas insistiram no aumento dos recursos humanos e o Livre trouxe propostas para cima da mesa relacionadas com o reforço dos meios da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT). Sem o apoio do Chega nem do PSD, a abstenção do PS não foi suficiente e a proposta do PCP acabou chumbada. Minutos antes das votações, o Bloco decidiu adiar a votação do seu projeto.

“O PCP propõe a adoção de um programa de emergência que passe por uma mobilização transitória e excecional de meios humanos e espaço físicos para que no prazo de seis meses a AIMA consiga regularizar os processos pendentes”expôs António Filipe no arranque do debate desta quinta-feira, dia 27. Ainda que os comunistas se tenham mostrado disponíveis para alterar a proposta em causa, só conseguiram o apoio das bancadas à esquerda do PS. “A proposta terá certamente muitos defeitos, mas pior é manter tudo como está, à procura de um qualquer milagre”acrescentou o deputado comunista. Assim, a proposta arrecadou os votos a favor do Bloco, PCP, Livre e PAN e a abstenção do PS, mas caiu por terra graças aos votos contra do PSD, CDS, Chega e Iniciativa Liberal.

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