Os iranianos Narges Mohammadi e Taghi Rahmani conheceram-se há 30 anos, mas desde que se casaram, em 1999, apenas conseguiram viver quatro anos seguidos sem estarem afastados. “Só entre 2004 e 2008 estivemos juntos, fora desse período ou ela ou eu estivemos na prisão”, conta Rahmani. A meio dessa dádiva, nesse intervalo da normalidade a que a ditadura iraniana os condenou, nasceram os filhos, os gémeos Ali e Kiana.
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