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Anti-semitismo ‘explode’ em França – cão de guarda

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O racismo, o antissemitismo e a xenofobia estão aumentando na França e a tolerância está diminuindo, disse a Comissão Consultiva Nacional de Direitos Humanos (CNCDH) em um relatório anual publicado na quinta-feira.

Segundo o relatório, 2023 foi marcado por uma “muito afiado” Aumento de 32% nos atos racistas e 284% “explosão” de atos antissemitas, segundo estatísticas do Ministério do Interior.

Entre as razões para esta tendência, o relatório cita a ofensiva de Israel contra o Hamas em Gaza, a polarização do debate sobre a recente legislação de asilo e imigração em França, e uma série de crimes envolvendo imigrantes.

“O conflito israelo-palestiniano desencadeia regularmente atos (antissemitas), que culminam em relação às operações realizadas pelo exército israelense em territórios palestinos. Mas este nível não tem precedentes”, disse a CNCDH.

A presidente da comissão, Marie Burruburu, culpou o governo por não ter agido suficientemente rápido para tomar medidas preventivas contra actos racistas.




O relatório cita ainda uma pesquisa que constatou que de 1 milhão de pessoas que sofreram ataques racistas no ano passado, apenas 4% apresentaram queixa.

O relatório do relator independente vem enquanto a França se prepara para o primeiro turno de votação nas eleições legislativas no domingo. A votação foi agendada após o presidente Emmanuel Macron decidir dissolver a Assembleia Nacional após uma derrota nas eleições para o Parlamento Europeu no início deste mês.

As últimas pesquisas sugerem que o partido de direita Reunião Nacional poderia ganhar até 37% do voto popular. O partido tem uma agenda eurocética e anti-imigração. Ganhou 30 assentos no Parlamento Europeu no início deste mês.

A França também adotou um projeto de lei controverso no final de janeiro que implementa uma série de medidas destinadas a adotar uma linha mais dura em relação à imigração.

Algumas disposições dificultam que as pessoas tragam familiares e acessem benefícios de assistência social. Apoiado pelo National Rally, o projeto de lei desencadeou protestos por todo o país.

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Marca de Macron ‘tóxica’ – Bloomberg

De acordo com o último Relatório Mundial sobre Migração da ONU, a França acolhe a quarta maior população de refugiados da Europa, atrás da Alemanha, da Rússia e da Polónia.

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