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Óbidos e Oeiras: dois festivais para o piano brilhar

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Um é SIPO, outro FIPO. E, apesar de terem muito em comum, convém não os confundir. Ambos são festivais, ambos se dedicam a um instrumento só, o piano. Mas a Semana Internacional de Piano de Óbidos começou no dia 21 deste mês e prolonga-se até 21 de julho, e o Festival Internacional de Piano de Oeiras inicia-se a 30 e decorre até 28 de julho. E as propostas dos dois vão por caminhos distintos.

O SIPO, fundado em 1996, e cuja programação se divide entre Óbidos e Caldas da Rainha, continua com a atuação de Ke Wang, pianista chinês que tocará, a 5 e 6 de julho, na Fundação Oriente, em Lisboa, e no Museu Leopoldo de Almeida, Caldas da Rainha, respetivamente. Um dia depois, no Auditório Municipal de Óbidos, Artur Pizarro protagoniza um “Piano à la Carte” – com programa a revelar no local pelo pianista -, e a 8, sobe ao mesmo palco Manuela Gouveia, a diretora artística, com obras de Haydn, Schoenberg, Beethoven e Bartók.

A 9 e 10 de julho têm lugar o concerto do italiano Andrea Bonatta (a interpretar a “Kreisleriana” Op. 16 de Schumann e os “4 Klavierstücke Op. 119 de Brahms) e uma palestra sobre ”Helena e Madalena Sá e Costa ao Vivo”, proferida por Helena Costa Araújo e Henrique Luís Gomes de Araújo. Também no dia 10 o pianista espanhol Josep Colom apresenta uma Sonata de Mozart ao lado de obras próprias, de Antonio Soler e de Manuel de Falla. Nas sessões seguintes, o SIPO ouvirá ainda o duo de Nuno Inácio (flauta) e Paulo Pacheco (piano), e os pianistas Boris Berman, russo, e Anthony Ratinov (norte-americano de origem russa), antes do espectáculo final, no Centro Cultural das Caldas da Rainha, de Josep Colom e os bailarino Sylvain Guillot e Lucía Colom.

Já o FIPO começa a sua sétima edição com a pianista Teresa Palma Pereira, diretora artística do festival, que irá abordar um programa composto por Mozart, Chopin, Liszt, Albéniz e Tchaikovsky, terminando com “Sherezade” de Rimsky-Korsakov. Uma vez que os concertos decorrem aos sábados – sempre no Auditório Municipal Ruy de Carvalho, em Carnaxide – prossegue-se a 7 de julho com a atuação da sul-coreana Yeol Eum Son, laureada no Concurso Internacional Tchaikovsky, quem vai tocar peças de pianistas que também foram compositores, como é o caso de Alicia de Larrocha, Paderewski, Weissenberg, Gulda, Wild e Rachmaninov.

A 14 de julho, Oeiras acolhe Yoav Levanon, que aos 20 anos foi apontado, pela revista “Diapason”, como tendo as condições “para se tornar um dos maiores pianistas deste século”. O israelita traz uma proposta de peso: os “Estudos Transcendentais” de Liszt, além de uma obra que o compositor canadiano Marc-André Hamelin escreveu para ele. Passada uma semana, a 21, espera-se que a russa (e prémio Chopin) Yulianna Avdeeva aborde Liszt e Chopin. A encerrar o festival, o polaco Piotr Anderszewski atua a 28 de julho, trazendo obras de Beethoven, Szymanowski, Bartók e Bach.

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