Os hotéis e outros alojamentos turísticos em Portugal registaram no mês de maio 3,1 milhões de hóspedes que geraram 7,7 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos homólogos de 9,4% e de 7,5%, respetivamente, de acordo com a estimativa rápida da atividade turística publicada esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Uma novidade identificada nas estatísticas de turismo relativas a maio refere-se ao facto de os hóspedes dos Estados Unidos terem ultrapassado os de França, tornando-se assim no terceiro maior mercado da hotelaria em Portugal, com uma quota de 10,1% e um crescimento homólogo de 17,3%.
Os britânicos mantiveram a posição como principal mercado dos hotéis nacionais, assumindo um peso global de 19,1% e com um crescimento de 2,1% em relação a maio do ano passado. Os alemães continuaram a ocupar o segundo lugar enquanto clientes dos alojamentos turísticos, com uma quota de 11,8% e um aumento homólogo de 10%.
Já o mercado francês “foi um dos poucos, entre os principais, a apresentar decréscimo”, cifrado em menos 1,8% em termos homólogos, segundo nota o INE.
O aumento turístico em maio segue-se ao decréscimo verificado em abril (de 3,7% em hóspedes e de 4,3% em dormidas), que foi o único mês do ano em que o sector evidenciou um recuo nos resultados comparativamente com o ano passado, o que é justificado pela ausência do efeito da Páscoa, que este ano, segundo o calendário móvel, ocorreu em março.
Em maio, as dormidas residentes aumentaram 7,6% face a igual mês de 2023, totalizando 1,9 milhões, e do lado dos estrangeiros registou-se um crescimento de 7,5%, para 5,8 milhões.de dormidas.
Todas as regiões do país registaram aumento turístico no mês de maio, o que teve maior expressão no Alentejo, com um aumento de18,% em dormidas, ou dos Açores, com uma subida de 17,6%.
O Algarve registou “crescimentos mais modestos” em maio, de 5,2%, que na Madeira se situaram em 5,6%, e na Grande Lisboa em 5,7%, refere ainda o INE.
A ocupação dos quartos nos estabelecimentos de alojamento turístico subiu em maio para 63,7%, equivalente a um aumento de 1,5 pontos percentuais.
