A votação foi convocada após a morte do presidente Ebrahim Raisi em um acidente de helicóptero em maio.
O Irã realizará um segundo turno de sua eleição presidencial depois que nenhum dos candidatos obteve votos suficientes para a vitória durante a votação de sexta-feira, informou o Ministério do Interior.
As eleições antecipadas foram convocadas após a morte do presidente Ebrahim Raisi num acidente de helicóptero na província iraniana do Azerbaijão Oriental, em 19 de maio.
Os resultados do primeiro turno significam que dois dos candidatos – o reformista Masoud Pezeshkian e o conservador Saeed Jalili – competirão no segundo turno, disse o ministro do Interior, Ahmad Vahidi, no sábado.
Com todas as cédulas contadas, Pezeshkian obteve 10,4 milhões de votos (42,45%), com Jalili com 9,5 milhões de votos (38,61%).
Seus outros dois concorrentes – Mohammad Baqer Qalibaf e Mostafa Pourmohammadi – saíram da disputa, com 13,78% e 0,84% dos votos, respectivamente.
De acordo com a lei iraniana, um candidato precisa obter pelo menos 50% mais 1 voto para ser declarado presidente.
O comparecimento foi de 24,5 milhões, ou 40% dos 61 milhões de pessoas elegíveis para votar. O segundo turno será realizado na sexta-feira, 5 de julho, de acordo com o ministro do interior.
CONSULTE MAIS INFORMAÇÃO:
Cinco conservadores, um reformador: quem concorre ao poder nas eleições presidenciais do Irão
Pezeshkian, 69, é um cirurgião cardíaco que virou político, que serviu como ministro da saúde nos anos 2000 e como primeiro vice-presidente do parlamento de 2016 a 2020. Jalili, 58, foi o negociador de Teerã durante as negociações nucleares com as potências mundiais. Ele agora é membro do Conselho de Discernimento de Conveniência, que aconselha o Líder Supremo Iraniano, Aiatolá Ali Khamenei.
