Macron perdeu as eleições Europeias. Os liberais do Renascimento ficaram em segundo lugar, mas tão distantes da extrema-direita do Reagrupamento Nacional (RN) de Marine Le Pen que a derrota foi lida como uma humilhação. E por isso, pela primeira vez desde 1997, o Presidente francês resolveu (no próprio dia, minutos após ser conhecida a derrota) dissolver da Assembleia Nacional e convocar eleições nacionais antecipadas — as próximas eleições francesas só estavam previstas para 2027. A decisão do Presidente francês pode, no entanto, vir a ter um efeito boomerang e levar a que a extrema-direita vença as próximas eleições e eleja o novo primeiro-ministro do país.
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