O Congresso Trinamool foi alvo de críticas no domingo, quando a oposição em Bengala Ocidental atacou o partido por causa de um suposto vídeo que mostrava uma mulher e um homem sendo espancados. O BJP e o CPI(M) alegaram que os dois foram espancados por um trabalhador do TMC na área de Chopra, no distrito de Uttar Dinajpur.
Reagindo ao incidente, o MLA de Chopra, Hamidul Rahaman, chamou a mulher que estava sendo espancada de “fera maligna” e disse que suas atividades eram “antissociais”. No entanto, ele também negou que ele ou o partido tivessem qualquer ligação com o homem que foi visto espancando a mulher no vídeo.
Rahaman disse que era um assunto da aldeia e não tinha nada a ver com o partido.
“A mulher também fez algo errado. Ela deixou o marido, o filho e a filha e se tornou uma fera maligna. Há algum código e justiça de acordo com a sociedade muçulmana. No entanto, concordamos que o que aconteceu foi um pouco extremo. Agora, uma ação legal será tomada neste caso”, disse o MLA.
Mais cedo hoje, o vídeo foi compartilhado no X pelo chefe da célula de TI do BJP, Amit Malviya, que alegou que o homem que espancou duas pessoas na rua era um associado próximo de Hamidur Rahaman.
Falando com agência de notícias PTIO superintendente da polícia de Islampur, Joby Thomas K, declarou que, depois de assistir ao vídeo nas redes sociais, a polícia registrou um caso.
“Iniciamos buscas para prender o culpado e investigaremos o motivo do ato imediatamente”, afirmou.
No vídeo compartilhado pelo BJP e CPM, um homem espancando duas pessoas pode ser visto as espancando com um pedaço de bambu. Enquanto era espancada, a mulher fez uma careta de dor.
A unidade de Bengala do BJP alegou que o homem no vídeo espancando a mulher com o pedaço de bambu é um líder local do TMC, Tajemul, também conhecido como ‘JCB’.
Culpando a mídia por fazer disso notícia, o MLA do TMC declarou: “De qual vídeo viral você está falando? A mulher não registrou nenhuma queixa sobre isso. Só vocês, da mídia, estão fazendo disso uma manchete.”
Hamidul Rahaman disse que a mulher estava envolvida em certas “atividades antissociais”, e a aldeia pediu uma ‘Salishi Sabha’ (também conhecida como tribunal canguru) que decidisse sua punição.
“Nós concordamos que havia algo errado com essa justiça. Foram os moradores locais que fizeram isso. Estamos investigando o assunto. Mas ela não apresentou nenhuma queixa, e nem o marido dela. Ela foi educada com a sociedade. Em vista disso, o tribunal canguru foi organizado”, ele disse.
