Após optar por sair de seu contrato com o Los Angeles Clippers, Paul George é visto por muitos como o prêmio máximo da agência livre da NBA. Olhando para o resto do pool de agentes livres deste ano, isso provavelmente é verdade.
LeBron James é tecnicamente um agente livre, mas depois que o Lakers contratou JJ Reddick como treinador principal e convocou seu filho Bronny, não há chance de ele deixar Los Angeles. Então, isso deixa George como indiscutivelmente o agente livre mais cobiçado do mercado. Mas será que PG é realmente a resposta para um candidato que deseja dar o próximo passo em direção à cidade do título?
Não há garantia de que ele se separará do Clippers depois de cancelar o acordo. Isso é usado como moeda de troca para conseguir mais dinheiro da mesma equipe em muitas situações. É o mesmo caminho que James escolheu muitas vezes.
“Pessoas dizendo que estão perseguindo um campeonato… Não é isso”, George disse em um episódio recente de seu podcast, “mas o que estou buscando é jogar o estilo certo de basquete”.
George é diferente porque ele não está vinculado à organização Clippers da mesma forma que James está ao Lakers neste momento. No entanto, pode ser um motivo para esperar que ele permaneça em Los Angeles, já que ele queria voltar para casa há cinco anos, depois de jogar em Indiana e Oklahoma City durante os primeiros nove anos de sua carreira.
No início, havia muitas promessas e expectativas quando George chegou a pedido de seu colega nativo do sul da Califórnia, Kawhi Leonard. O proprietário do Clippers, Steve Ballmer, reuniu esse time com George e Leonard liderando o caminho para competir e ganhar campeonatos.
Cinco anos depois, George e os Clippers avançaram para os playoffs em quatro dessas temporadas e apareceram em uma série das Finais da Conferência Oeste. Não foi um fracasso abjeto, mas os Clippers ainda não chegaram perto em termos de disputar consistentemente um título.
Com a saúde de Leonard em questão ano após ano, George tem sido o líder de fato do time – mesmo quando o primeiro está em quadra. Como nove vezes All-Star e seis vezes All-NBA, Geroge é um dos melhores jogadores de sua era.
Por melhor que George tenha sido individualmente voltando aos seus dias com os Pacers, seus times frequentemente ficaram aquém. E ele tem sido a opção nº 1 ou nº 2 na maior parte do seu tempo na NBA.
Durante o segundo e último ano de George (2018-19) com o Thunder, ele experimentou o que é considerado seu auge como profissional. Naquele ano, George teve média de pontos (28), rebotes (8,2) e roubos de bola (2,2) por jogo. Essas estatísticas ajudaram George a terminar em terceiro na votação de MVP e Jogador Defensivo do Ano.
Avançando para a pós-temporada daquele ano, o George’s Thunder foi eliminado na primeira rodada pelo Portland Trail Blazers em cinco jogos. Isso foi durante a corrida triplo-duplo de Russell Westbrook. Westbrook até terminou entre os 10 primeiros na votação de MVP, já que esta foi sua terceira campanha consecutiva postando um triplo-duplo.
Todo esse poder de fogo e o Thunder estavam fora na primeira rodada dos playoffs. Então, embora George possa ser o melhor agente livre no mercado cinco anos depois, a noção de que ele pode empurrar um competidor para o topo pode ser discutível.
Equipes como Philadelphia 76ers, Orlando Magic e Golden State Warriors estão supostamente interessado nos serviços de George neste verão. George é um talento fenomenal, isso nunca foi questionado. Mas com base em seu histórico, é difícil dizer que ele é a única peça que leva uma organização ao topo.
