A NASA acaba de compartilhar novas imagens de satélite de Tristão da Cunha, que tem sido considerada a ilha habitada mais remota do mundo.
Capturadas pelo Landsat 9, as imagens mostram uma vista aérea do Território Britânico Ultramarino, que faz parte de um grupo de ilhas localizado no Atlântico Sul, entre o extremo sul da América do Sul e a África.
As fotos, tiradas em maio de 2023, teriam sido usadas para “localizar as florestas e planejar pesquisas subaquáticas”.
Compartilhada via Instagram, a legenda da primeira foto, que mostra três pequenas ilhas, dizia: “As ilhas são em sua maioria verdes escuras. A ilha maior fica no canto superior direito e tem um pico branco.”
Outra imagem mostrou um close-up de Tristão da Cunha, com vistas mais nítidas do “Pico Queen Mary” da ilha, o ponto mais alto de Tristão da Cunha, que se eleva até 2.060 metros (6.760 pés) acima do nível do mar.
As imagens também capturam Edimburgo dos Sete Mares, um assentamento que abriga cerca de 240 pessoas.
Tristão de Cunha, onde viviam 239 pessoas em 28 de junho de 2024, é considerado “o tipo de lugar onde as aves marinhas superam as pessoas”.
Os residentes trabalham principalmente na indústria agrícola ou pesqueira, sendo a colheita de lagostins particularmente prevalente.
A agricultura e o cultivo de batata também florescem na ilha, e muitas colônias de pássaros, desde pinguins do norte até albatrozes de nariz amarelo do Atlântico, até príons de bico largo, fixaram residência lá.
Estima-se que a ilha tenha cerca de 200.000 anos, nascida da atividade vulcânica de ilhas próximas. Sua última erupção vulcânica em outubro de 1961 levou à evacuação da maioria de seus habitantes.
De acordo com a NASA, há vastas florestas subaquáticas de um tipo específico de kelp ao redor da ilha. A kelp, chamada “Macrocystis pyrifera”, é uma das algas marinhas de crescimento mais rápido do mundo, e pode ser vista nas imagens de satélite como a coloração verde na água perto da costa.
