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Bloco de Macron fica em terceiro lugar nas eleições francesas

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O Rally Nacional de direita garantiu a liderança no primeiro turno de uma votação instantânea no domingo

O partido de direita francês Reunião Nacional (RN) e seus aliados garantiram a liderança no primeiro turno das eleições parlamentares antecipadas, conquistando mais de 33% dos votos, de acordo com os resultados finais publicados pelo Ministério do Interior na segunda-feira.

O presidente Emmanuel Macron convocou eleições parlamentares antecipadas após o forte desempenho da RN na votação do mês passado para o Parlamento Europeu. A força anteriormente liderada por Marine Le Pen e agora por Jordan Bardella ganhou 30 das 81 cadeiras francesas na legislatura da UE.

Na última sondagem após a primeira volta de votação em França no domingo, a recém-criada Nova Frente Popular (NFP) de esquerda terminou em segundo lugar com 28%, enquanto o bloco centrista Ensemble de Macron obteve 20% dos votos.

O RN e o NFP garantiram 37 e 32 assentos, respectivamente, na legislatura de 577 membros, enquanto o partido de Macron recebeu apenas dois. Um candidato precisa receber mais da metade dos votos para vencer no primeiro turno. Se nenhum o fizer, qualquer candidato que atingir o limite de 12,5% entra num segundo turno que será realizado em 7 de junho.

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Projeções da mídia francesa preveem que o RN acabará conquistando entre 230 e 280 assentos na Assembleia Nacional, em comparação com os 149 assentos que tinha anteriormente.

A participação no fim de semana foi notavelmente maior do que há dois anos, quando os eleitores franceses selecionaram pela última vez representantes para o parlamento nacional. O ministério relatou uma taxa de participação de 59%, em comparação com 39% em 2022. A votação de há dois anos também foi um revés para os apoiantes de Macron, uma vez que o seu partido perdeu a maioria absoluta.

A ação do presidente para forçar uma votação antecipada este ano foi descrita como uma aposta que saiu pela culatra, depois que forças políticas de esquerda francesas, frequentemente divididas, se mobilizaram e apresentaram uma frente unida. De acordo com fontes do Le Figaro, Macron está considerando se dissolve a legislatura recém-eleita.

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