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Desemprego inverte queda e aumenta ligeiramente para 6,5% em maio

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A recuar durante três meses consecutivos, a taxa nacional de desemprego aumentou em maio para 6,5%, mostram os indicadores mensais do mercado de trabalho, do Instituto Nacional de Estatística (INE), conhecidos esta segunda-feira, que revêm também em alta para 6,4% a taxa de desemprego verificada em abril, inicialmente estimada em 6,3%. Em maio o país contabilizava, segundo o INE, 351 mil desempregados, mais 2,4% (8,4 mil pessoas) do que em abril deste ano e mais 3,9% (13,3 mil) do que no mesmo mês do ano passado.

No quinto mês do ano, a população empregada manteve-se praticamente inalterada relativamente ao mês anterior, nos 5016,6 milhões de pessoas. Mas a população ativa no país aumentou em 8,1 mil pessoas (0,1%) em cadeia (por referência a abril), enquanto a população inativa se manteve praticamente inalterada, aponta o INE na nota que acompanha os indicadores.

O organismo nacional de estatística justifica o aumento da população ativa, com o acréscimo de 8,4 mil (2,4%) da população desempregada, uma vez que a população empregada se manteve praticamente inalterada. Já a evolução da população inativa, sublinha o INE, “foi resultado do equilíbrio entre o decréscimo no número de inativos disponíveis para trabalhar, mas que não procuram emprego (5,6 mil; 5,6%) e o acréscimo no número dos outros inativos (3,1 mil; 0,1%) conjugado com o aumento no número de inativos à procura de emprego, mas não disponíveis para trabalhar (2,4 mil; 7,9%)”.

Na comparação homóloga, ou seja, face ao mesmo mês de 2023, os dados mostram que população ativa registou um crescimento de 1,5%, aumentando em 77,7 mil pessoas. O que para o INE ficou a dever-se ao “acréscimo da população empregada (64,5 mil; 1,3%) e da população desempregada (13,3 mil; 3,9%)”. No que diz respeito à população inativa, esta aumentou em 46,1 mil pessoas (1,9%) devido, essencialmente, ao acréscimo do número dos outros inativos (70,8 mil; 3,2%), sublinha o INE.

Marcos Borga

Estes resultados, realça o serviço nacional de estatística, determinaram em maio deste ano as seguintes variações na taxa de desemprego, que se situou em 6,5% : valor inferior ao de fevereiro de 2024 em 0,1 pontos percentuais (p.p.) e superior ao de abril de 2024 e ao de maio de 2023 em 0,1 p.p.

Nota ainda para o indicador da subutilização do trabalho – que agrega não só a população desempregada, como o subemprego de trabalhadores a tempo parcial, os inativos à procura de emprego, mas não disponíveis e os inativos disponíveis, mas que não procuram emprego – que abrangeu em maio deste ano 608,1 mil pessoas.

O valor é superior ao do mês anterior em 0,2% (1,4 mil pessoas), mas inferior ao verificado em maio de 2023 (30,8 mil; 4,8%). A taxa de subutilização do trabalho — estimada em 11,1% — manteve-se assim inalterada relativamente a abril de 2024, tendo recuado 0,6 p.p. face a maio do ano passado.

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