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Ministra da Cultura lamenta morte da Fausto, cuja obra "fica para sempre ligada ao movimento de oposição ao regime ditatorial português"

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A Ministra da Cultura expressou esta terça-feira em um comunicado o “profundo pesar” pelo falecimento do músico Fausto Bordalo Dias, “cuja obra fica para sempre ligada ao movimento de oposição ao regime ditatorial português e de resistência contra o fascismo”.

Sublinha que Fausto é “amplamente considerado como um dos mais criativos e expressivos criadores e intérpretes da música popular portuguesa” e destaca da sua obra os discos “Pró que Der e Vier” (1974) e “Beco sem Saída” (1975), “marcados pela experiência revolucionária”.

A esses, pode ler-se na nota oficial, “seguiram-se “Madrugada dos Trapeiros” (1977) e “Histórias de Viajeiros” (1979), que abre já caminho a “Por Este Rio Acima” (1982)”.

Explica ainda que a obra emblemática do autor foi inspirada em “Peregrinação”, de Fernão Mendes Pinto e diz mesmo que “o álbum é reconhecido como um dos mais importantes de toda a música popular portuguesa, sendo o primeiro de uma trilogia continuada em 1994 com “Crónicas da Terra Ardente”, e, em 2011 “Em Busca das Montanhas Azuis”, o seu último registo”.

O comunicado finaliza, sublinhando que “tendo influenciado gerações de novos artistas, [Fausto] foi um músico pioneiro e renovador, cujo legado artístico é reconhecido pela forma como cantou uma parte fundamental da História portuguesa”. E conclui com uma citação direta de Dalila Rodrigues: “Fausto legou-nos uma das mais belas memórias de Abril, uma música sublime – “Por este rio acima/ Os barcos vão pintados/ De muitas pinturas””.

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