Na passada quinta-feira, a América testemunhou um dos debates mais bizarros de sempre. De um lado, um candidato criminoso que aguarda por uma eventual pena de prisão dentro de menos de duas semanas, que mentiu, reclamou triunfos de governação alheios e recusou responder a perguntas sobre o seu papel no motim de 6 de janeiro de 2021 – episódio que se arrastará na Justiça depois da decisão do Supremo Tribunal de conferir imunidade parcial ao titular da presidência.
Do outro, o indivíduo que perdeu o debate. Contudo, pior do que o desfecho, foi a imagem que Joe Biden deixou aos mais de 330 milhões de americanos, a de um homem aparentemente exausto, com um discurso, por vezes, incoerente.