O Panamá lançará voos de deportação de migrantes irregulares nas próximas semanas, parte de um acordo com os Estados Unidos, disse uma autoridade americana na terça-feira, depois que o novo presidente do país centro-americano prometeu reforçar suas fronteiras.
“Esperamos começar o mais rápido possível”, disse Eric Jacobstein, funcionário do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado dos EUA, em uma entrevista coletiva na Cidade do Panamá.
O novo presidente do Panamá, José Raúl Mulino, tomou posse na segunda-feira prometendo coibir a imigração ilegal.
Seu governo imediatamente assinou um acordo com os Estados Unidos para acabar com a passagem pela perigosa selva de Darien, que liga a América Central à Colômbia, que se tornou uma rota importante para a maioria dos migrantes com destino aos EUA.
Os EUA, por sua vez, concordaram em cobrir os custos de deportação de migrantes do Panamá.
Um recorde de 520.000 migrantes cruzaram o Darien no ano passado, muitos deles crianças e principalmente da Venezuela, Equador e Haiti.
O número de travessias de migrantes até agora neste ano aumentou ligeiramente em comparação a 2023.