A cidade de Marbella, no sul da Espanha, adorada pelos turistas britânicos, está introduzindo uma nova lei para combater turistas mal-educados que urinam no mar.
A nova multa de £ 634 (€ 750) deverá ser aplicada em 25 praias da região depois que o conselho da cidade aprovou os planos em 21 de junho.
A nova multa é o dobro da lei anterior, que multava turistas em £ 254 (€ 300), introduzida há vinte anos, em 2004.
Após o anúncio da nova lei, há alguma consternação sobre como as autoridades identificarão os turistas culpados de “evacuação fisiológica”.
A nova lei de Marbella contra a “evacuação fisiológica” não é o único lugar na Espanha onde turistas britânicos podem ser multados por urinar no mar.
A cidade de Vigo, no norte da Espanha, tem uma lei semelhante que prevê que os culpados enfrentem uma multa de até £ 640.
Além disso, urinar no oceano não é a única maneira pela qual os britânicos podem ser multados na Espanha neste verão, já que milhares de pessoas viajam para a Europa em um momento em que as tensões entre turistas e cidades estão aumentando.
Outra lei, desta vez de € 200, pode multar turistas por comprar uma bolsa “falsa” na praia durante o verão, como parte de uma tentativa de remover vendedores ambulantes sem licença das áreas turísticas.
Além da luta contra os vendedores ambulantes sem licença, as tensões estão crescendo entre as cidades e os turistas, com os primeiros tentando encontrar maneiras de lidar com o número crescente dos últimos.
Uma proposta sugerida pelos moradores da icônica ilha de Maiorca foi a introdução de uma proibição de voos.
No início deste ano, em 20 de maio, o político Ferran Rosa sugeriu uma redução no número de voos pousando nos aeroportos da ilha. Rosa disse: “Maiorca não está mais superlotada, Mayorca está passando por um colapso. Você não pode ter aeroportos que, ano após ano, quebram recordes.”
O partido de Rosa Més posteriormente apresentou uma moção ao parlamento das Baleares propondo que o governo espanhol reduzisse o número de voos. Eles disseram: “Ter as chaves das portas de entrada e saída da nossa casa é essencial.”
A moção foi posteriormente rejeitada, mas o medo é que as tensões continuem a aumentar na região à medida que o verão avança.
