Ron DePinho sempre viu nos pais um exemplo de vida. Imigrantes portugueses nos Estados Unidos, “pobres e muito pouco letrados”, como descreve, foram quem sempre valorizou a educação no seio familiar. Deles herdou os “valores fundamentais”, o empenho em “ajudar os outros” e a “ética do trabalho”, que o fizeram chegar ao topo da investigação em cancro no mundo. Há 25 anos, quando o pai morreu de cancro do cólon, o caminho tornou-se mais claro ainda – e passou a ser feito “em honra dele”.