Na cimeira anual da NATO, a tentativa da Ucrânia de aderir à aliança militar enfrentou um revés, uma vez que os líderes ocidentais, liderados pelos Estados Unidos, disseram que os níveis de corrupção da Ucrânia são demasiado elevados para a adesão actual, segundo relatos. Correio diário.
A próxima declaração da OTAN é um golpe nas esperanças do presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy de garantir uma rápida adesão à OTAN após a invasão russa.
A aliança pedirá à Ucrânia que tome mais medidas contra a corrupção antes de prosseguir com as discussões formais sobre a adesão, de acordo com um alto funcionário do Departamento de Estado dos EUA que foi entrevistado pela O telégrafo.
“Temos que recuar e aplaudir tudo o que a Ucrânia fez em nome das reformas nos últimos dois anos e tanto”, afirmou o funcionário. “Queremos falar sobre medidas adicionais que precisam ser tomadas, particularmente na área de anticorrupção. É uma prioridade para muitos de nós ao redor da mesa”, acrescentou o funcionário.
O presidente Zelenskyy, presente na cúpula em Washington, continuou a pressionar pela adesão à OTAN para impedir futuras agressões russas, o que exigiria que os aliados da OTAN defendessem a Ucrânia caso fosse atacada.
No entanto, o caminho para a adesão à NATO continua condicional, com divergências entre os Estados-membros sobre se devem ou não oferecer à Ucrânia um calendário concreto para a adesão.
Os EUA têm favorecido uma abordagem mais cautelosa, oferecendo o que eles descrevem como uma “ponte bem iluminada” para uma eventual adesão, mas isso depende do progresso da Ucrânia no combate à corrupção e na realização de reformas.
Qual é a situação atual da guerra?
Em desenvolvimentos paralelos, a luta militar da Ucrânia no terreno continua. O exército ucraniano recuou de um bairro nos arredores de Chasiv Yar, uma cidade estrategicamente importante na região oriental de Donetsk.
Espera-se que os aliados da OTAN reforcem as defesas da Ucrânia com sistemas de defesa aérea adicionais, incluindo mísseis Patriot dos EUA, em meio à escalada de ataques russos aos territórios controlados pela Ucrânia.
Apesar do actual revés na NATO, a Ucrânia obteve acordos bilaterais de segurança com quase 20 países, de acordo com O telégrafo.
(Com contribuições do The Telegraph, Daily Mail, GB News, AP)