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Alemanha em pânico com Scholz “preocupado” França “à beira do precipício” com Macron enfrentando “desastre”

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Os políticos alemães estão em pânico, pois temem que a eleição de um governo de extrema direita na França possa prejudicar as relações entre Berlim e Paris e impedir uma maior integração à UE.

O Rally Nacional (RN) de Marine Le Pen garantiu uma vitória impressionante no primeiro turno da votação no domingo.

Seu partido, liderado por Jordan Bardella, obteve 33,15% dos votos, o que o coloca na posição de ganhar mais assentos no próximo parlamento.

A aliança centrista de Emmanuel Macron ficou em terceiro lugar, com apenas 20,76% dos votos, enquanto o bloco de esquerda Nova Frente Popular ficou em segundo lugar, com 28,14%.

A perspectiva de um governo de extrema direita na França causou arrepios na classe política alemã.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, disse que o resultado da votação de domingo “pode ​​causar preocupação”.

Ele acrescentou: “Estamos com todos os democratas na França. Vamos fazer tudo o que pudermos juntos para proteger nossa grande e bela Europa e não deixar que populistas de extrema direita a dominem.”

Nils Schmid, porta-voz do partido para relações exteriores, do SDP, acusou Macron de ser irresponsável ao convocar as eleições.

Ele disse que isso era “um prenúncio de desastre político” e que havia aberto as portas do poder para a extrema direita francesa.

Sandra Weeser, eurodeputada dos liberais, disse que ficou chocada com a decisão de Macron de dissolver a Assembleia Nacional.

Ela disse: “Fiquei realmente surpresa, para ser honesta, tive a impressão de que ele era um pouco como uma criança mimada.”

A oposição francesa está lutando para impedir que a extrema direita obtenha uma maioria clara no novo parlamento.

Partidos de centro e de esquerda se uniram em uma aliança, tentando desesperadamente limitar os danos.

Mais de 200 candidatos de vários partidos políticos, que ficaram em terceiro lugar em seus círculos eleitorais no domingo, desistiram da disputa.

O objetivo é aumentar o apoio aos candidatos mais bem posicionados para derrotar o RN no segundo turno.

Novos políticos sugerem que as manobras políticas podem estar rendendo dividendos, já que o RN parece prestes a perder a maioria que tanto deseja.

Uma pesquisa da Harris Interactive para a revista Challenges prevê que a RN e seus aliados ganharão entre 190 e 220 assentos na Assembleia Nacional.

O parlamento tem um total de 577 assentos, o que significa que um partido precisa de 289 para ter uma maioria efetiva.

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