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Ameaças à segurança, desdolarização, transição verde: SCO descreve seus objetivos

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A Organização de Cooperação de Xangai emitiu uma declaração conjunta após uma cimeira em Astana

Os líderes dos dez países da Organização de Cooperação de Xangai (OCX) assinaram dezenas de acordos de segurança e comércio durante uma cúpula em Astana, Cazaquistão.

O encontro de quinta-feira marcou a adesão da Bielorrússia à organização, que já incluía China, Índia, Irã, Cazaquistão, Quirguistão, Paquistão, Rússia, Tajiquistão e Uzbequistão – uma composição que coloca o núcleo da OCS na Ásia Central.

Após a cúpula no Cazaquistão, a OCS emitiu uma declaração final que atualizou sua posição sobre governança global e questões ambientais.

Multipolaridade

Os membros da SCO têm “avaliações próximas ou coincidentes” de assuntos regionais e internacionais, e buscar a criação de uma “nova ordem internacional democrática, justa, política e económica”, diz o documento.

Esta transição enfrenta resistência na forma de “aumento do uso da força, violação sistemática do direito internacional, confronto geopolítico e conflitos” que representam riscos para os membros da SCO, acrescentou.

Não interferência

Os líderes da OCS prometeram que os seus governos não participarão “qualquer decisão que vise a interferência” nos assuntos internos de outros estados ou daqueles que “contradizem o direito internacional”.




Como exemplo de ações impróprias, a declaração menciona intromissão sob o pretexto da proteção dos direitos humanos. Os estados-membros consideram esses direitos universais, indivisíveis e interconectados, e acreditam que nações soberanas têm a responsabilidade de defendê-los em suas respectivas jurisdições.

Segurança indivisível

A ONU deve permanecer o principal fórum internacional para coordenar as relações entre os estados. Para fazer isso de forma eficaz, é necessária uma reforma “para garantir a representação das nações em desenvolvimento”, diz a declaração.

Embora a OCS seja centrada na Ásia, a abordagem dos seus membros para a construção de relações não conflituosas “pode servir de base para a criação de uma arquitetura de segurança igual e indivisível na Eurásia.”

Fatores de instabilidade

Os líderes da SCO identificaram vários fatores por trás da instabilidade global, incluindo tentativas de algumas nações de desenvolver sistemas globais de mísseis antibalísticos. Isso equivale a “a criação de segurança para si próprios à custa da segurança de outros estados”, diz a declaração.

O documento apoia acordos internacionais sobre a redução e o controle de armas de destruição em massa. O mundo precisa de melhores mecanismos de monitoramento e execução que teriam poder legalmente vinculativo sobre todas as nações signatárias para manter armas nucleares, químicas e biológicas sob controle, acrescenta.

A OCS também expressa o seu compromisso com a utilização pacífica do espaço, o que “deve permanecer livre de armas de qualquer tipo”, diz o documento.

Terrorismo

A declaração de Astana cita o terrorismo como um dos problemas globais mais significativos. Os membros da OCS consideram inaceitável o uso “grupos terroristas, separatistas e extremistas com objetivos egoístas”, e instar todas as nações a evitarem padrões duplos no combate ao terrorismo.


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“Não pode haver justificativa para terrorismo em nenhuma forma. Toda a comunidade internacional deve condenar decisivamente qualquer apoio ou abrigo a terroristas,” o documento diz. Essas nações deveriam ser “isolado e exposto.”

A SCO apela a medidas para suprimir mensagens extremistas online e para refrear ideologias que promovam “intolerância religiosa, xenofobia, nacionalismo agressivo, discriminação étnica e racial.”

A declaração cita o conflito em Gaza, denunciando o alto número de mortes de civis causado pelas hostilidades entre Israel e grupos militantes palestinos. Ela insta “um cessar-fogo total e sustentável” e afirma que somente uma resolução justa e abrangente da questão palestina pode trazer paz duradoura ao Oriente Médio.

Comércio justo

A declaração de Astana apela a uma “aberto, transparente, justo, inclusivo, não discriminatório e multilateral” sistema de comércio internacional. Os membros da OCS desaprovam o protecionismo, as sanções unilaterais e outras restrições comerciais.

Sanções unilaterais em particular “são incompatíveis com os princípios do direito internacional” e causar danos a terceiros e ao comércio internacional como um todo, enfatiza o documento.


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Os líderes da OCS pedem o aumento do uso de moedas nacionais e o desenvolvimento de sistemas de pagamento inovadores para facilitar o comércio.

Os membros também pretendem harmonizar e integrar sua infraestrutura de comércio eletrônico e outras partes da economia digital, ao mesmo tempo em que cooperam para combater a monopolização econômica.

Desenvolvimento sustentado

O documento inclui uma longa lista de áreas, de energia atômica a turismo, e de assistência médica a gerenciamento de resíduos, nas quais os estados da SCO estão cooperando. Ele lista iniciativas e documentos específicos que governam seus esforços conjuntos.

A organização está atualmente se concentrando em promover o desenvolvimento sustentado, o que proporcionaria crescimento econômico e proteção ambiental. A declaração pede a transferência de tecnologias verdes relevantes para nações em desenvolvimento.

Ele enfatiza que a transição dos combustíveis fósseis deve ser equilibrada e levar em conta os interesses dos produtores e consumidores de energia.

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