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Vinhos. Uma questão de peneira

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Com muita frequência chegam-nos informações muito díspares sobre o vinho português, a produção, o que se vende e o que se compra, quem é quem e onde estão os bons e os maus da fita. Em regiões como o Douro só se fala em uva a mais e especialmente este ano, em que se espera (se o clima ajudar) uma produção brutal. Há empresas a comunicar que não vão à lavoura comprar uvas e isso, imagina-se, será uma verdadeira tragédia social porque os pequenos lavradores — na falta de quem os defenda — estão totalmente dependentes da compra da uva que produzem. Se não há compradores, o que vai acontecer? Vai haver destilação dos excedentes? Vão fechar as pequenas explorações? Ao lado desta situação, a todos os títulos dramática, sabemos que Portugal é também um grande importador de vinho a granel oriundo de Espanha, que chega aqui a preços ridículos. É esse vinho que alimenta muito do que se vende em sacola na caixa nas grandes superfícies e que é, sejamos realistas, o vinho cujos preços de venda são compatíveis com os baixos rendimentos da maioria dos consumidores. Se o excesso do Douro fosse vendido ao preço do granel, nem pagaria a vindima.

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