O ex-presidente Trump chegou sem avisar à Convenção Nacional Republicana na segunda-feira, agitando a multidão durante sua primeira aparição pública desde que um atirador tentou assassiná-lo durante um comício na noite de sábado.
“Queremos Trump”, gritava a multidão enquanto Lee Greenwood cantava seu hino, “Deus abençoe os EUA”.
Trump, com um curativo branco na orelha direita, entrou na arena e sentou-se com sua família e aplaudiu enquanto apertava a mão do senador JD Vance, um republicano de Ohio e seu novo companheiro de chapa. Os dois homens ficaram juntos enquanto Greenwood cantava e o apresentava como “o próximo presidente”.
A multidão então gritou “EUA” várias vezes e depois “Nós amamos Trump” enquanto o ex-presidente se levantava e sorria.
Os indicados tradicionalmente falam na quarta e última noite da convenção nacional de indicação. A aparição de Trump na primeira noite não foi inesperada, no entanto. Seus apoiadores foram galvanizados desde que ele sobreviveu a uma tentativa de assassinato, levantando o punho e gritando “Lute, lute, lute!” logo após o ocorrido.
“No sábado, o diabo chegou à Pensilvânia segurando um rifle, mas um leão americano se levantou e rugiu”, disse o senador Tim Scott, republicano da Carolina do Sul, em um discurso anterior na segunda-feira.
Sua orelha foi ferida no ataque, que matou uma pessoa na plateia, além dos atiradores, e feriu outras duas.
A aparição de Trump aconteceu no primeiro dia da convenção, que foi dominada pela escolha de Vance como companheiro de chapa de Trump.
Trump pediu união após o ataque, mas os palestrantes na primeira noite incluíram o vice-governador da Carolina do Norte, Mark Robinson, que disse em um culto na igreja no final de junho: “Algumas pessoas precisam ser mortas”. Robinson não fez comentários semelhantes na segunda-feira, concentrando-se em sua história de vida e busca para se tornar o primeiro governador negro de seu estado, além de ataques às políticas do presidente Biden.
Mehta relatou de Milwaukee e Bierman de Washington.
