Está definitivamente arquivado o procedimento socialista de dar a outra face sempre que o partido é atingido por uma investigação criminal. Iniciada em 2014 por António Costa, quando José Sócrates foi detido no âmbito da Operação Marquês, a prática foi enfiada numa gaveta na última semana com o irritado comunicado que Fernando Medina produziu tentando ridicularizar a sua constituição como arguido no âmbito da Operação Tutti-Frutti (ver texto abaixo). O ex-presidente da Câmara de Lisboa e ex-ministro das Finanças não se poupou nas críticas, acusando mesmo o Ministério Público (MP) de estar a cometer um “erro grosseiro e inexplicável”.