A promessa estava feita e foi cumprida: cinco anos depois, Anitta regressou ao Festival Sudoeste para oferecer um concerto de duas horas, durante o qual juntou as canções do novo álbum, “Funk Generation”, com o qual decidiu regressar às origens, como nos admitiu momentos antes de subir ao palco, aos grandes êxitos que pontuam um percurso de sucesso com mais de uma década. Aquela que é, sem concorrência, a artista brasileira com maior impacto internacional da sua geração não só reclamou o funk da favela em temas como ‘Funk Rave’, servido a abrir, ou ‘Vai Malandra’, como resolveu cruzá-lo com um leque de sonoridades que vão do trap (em ‘Tudo Nosso’, colaboração de 2022 com Filipe Ret, soltou a sua versão MC para enfatizar a liberdade de ser mulher: “eu sento em quem eu quero/ eu compro o que eu quero/ sorriso da cor desse ouro amarelo/ bandida, não nego/ piranha, te quebro”) à bossa nova (casou ‘Garota de Ipanema’ com o seu ‘Girl From Rio’) ou ao samba, passando pelas eletrónicas e os ritmos latinos das suas colaborações com J Balvin ou Peso Pluma, ou do megassucesso ‘Envolver’.
