Há uma lista infindável de coisas com que a França contribuiu para o mundo. Revoluções, bons vinhos e bons queijos, literatura, Eric Cantona. Dentro dessa lista cabe o toque francêsgénero musical tão idiossincrático, tão facilmente reconhecível, que só poderia ter mesmo o nome da pátria-mãe à sua frente. Música casasim, mas filtrada, fresca e descolado ao ponto da irresistibilidade. Aqui enquadramos os saudosos Daft Punk, enquadramos as compilações da Crydamoure de Guy-Manuel de Homem-Christo (Daft Punk!), enquadramos a maravilhosa bomba pop que é ‘Music Sounds Better With You, dos Stardust de Thomas Bangalter (Daft Punk!), enquadramos os Modjo ou os Cassius ou até o David Guetta dos primórdios (não-Daft Punk!). E também lá podemos pôr os L’Impératrice, que trouxeram até Paredes de Coura essa maneira bastante francesa de pôr as pessoas a dançar.