Jacarta (ANTARA) – O presidente Joko Widodo (Jokowi) espera poder discutir questões globais, especialmente a paz, com o Papa Francisco durante sua viagem apostólica e visita de Estado à Indonésia em setembro de 2024.
O presidente fez a declaração após inaugurar a Represa Leuwikeris e a modernização e reabilitação da Área de Irrigação de Menganti no Distrito de Tasikmalaya, Java Ocidental, na quinta-feira.
“É principalmente relacionado à paz. Esse é um assunto importante a ser discutido com o Papa”, ele observou.
Além disso, Jokowi discutiria esforços para resolver conflitos mundiais, incluindo a situação em Gaza e na Ucrânia, bem como outros conflitos menores com o Papa.
“Discutiremos a paz em todos os conflitos, como em Gaza e na Ucrânia, e outras questões em vários países a serem resolvidas”, comentou Jokowi.
O chefe de Estado também expressou sua intenção de acompanhar o Papa Francisco o máximo possível durante sua visita à Mesquita Istiqlal ou ao Estádio Gelora Bung Karno (GBK), em Jacarta.
“Sim, sempre que possível, eu o acompanharei”, comentou Jokowi.
Anteriormente, o presidente da Conferência Episcopal da Indonésia (KWI), Antonius Subianto Bunjamin, declarou que a visita do Papa Francisco à Indonésia tem como objetivo uma missão humanitária e solidária.
Ele expressou esperança de que a visita à Indonésia, que foi adiada desde 2020 devido à pandemia da COVID-19, tornaria a Indonésia um agente de solidariedade humanitária na Ásia.
Enquanto isso, o arcebispo de Jacarta, Ignatius Suharyo Hardjoatmodjo, disse que o Vaticano está interessado em aprender sobre o islamismo na Indonésia.
“(É) porque o islamismo na Indonésia é diferente. Por isso, é interessante para eles na Europa, especialmente para o Vaticano”, ele observou.
Ele também disse que a Mesquita Istiqlal e a Catedral de Jacarta, que ficam lado a lado, são símbolos de vida harmoniosa na Indonésia.
O Arcebispo avaliou que a visita do Papa Francisco também tem como objetivo valorizar e incentivar que a fraternidade continue sendo mantida e desenvolvida na Indonésia.
Ele revelou que cerca de 60 bispos, incluindo um da Austrália e 10 de países asiáticos, receberiam o Papa Francisco.
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Tradutor: Andi Firdaus/Feri P, Resinta S
Editor: Rahmad Nasution
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