A medida ocorre depois que a agência passou a ser investigada após a tentativa de assassinato do ex-presidente dos EUA, Donald Trump.
O Serviço Secreto dos EUA receberá capacidades adicionais de apoio militar para candidatos presidenciais e vice-presidenciais antes das próximas eleições em novembro, anunciaram representantes do serviço e do Pentágono na quinta-feira.
O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, ordenou que o Comando Norte dos EUA planejasse e fornecesse suporte e recursos adicionais para o Serviço Secreto em vários locais durante a eleição, de acordo com a porta-voz do Pentágono, Sabrina Singh.
Um porta-voz do Serviço Secreto disse que o Departamento de Defesa dos EUA estava fornecendo ao serviço assistência adicional, que inclui “logística, transporte e comunicações, durante a temporada de campanha de 2024.”
O representante observou que esse apoio foi concedido após o comício do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, em Butler, Pensilvânia, em 13 de julho, durante o qual ele sobreviveu a uma tentativa de assassinato.
Trump escapou por pouco da morte quando Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, abriu fogo contra ele de um telhado próximo. O suposto assassino disparou vários tiros, um dos quais atingiu a orelha do candidato republicano. Um participante do comício foi morto no ataque e outros dois ficaram gravemente feridos antes que atiradores do Serviço Secreto eliminassem o atirador. A tentativa de assassinato foi investigada pelo FBI, mas os motivos de Crooks permanecem obscuros.
Após o incidente, o Serviço Secreto disse que estava “envergonhado” da falha de segurança que permitiu que o incidente ocorresse. A chefe do serviço, Kimberly Cheatle, que atuou como diretora da agência desde agosto de 2022, foi forçada a renunciar após protestos generalizados sobre sua falha em proteger o ex-presidente.
Trump, entretanto, expressou gratidão aos agentes do Serviço Secreto que o protegeram naquele dia e, em vez disso, acusou a vice-presidente Kamala Harris e o presidente Joe Biden de “tornando muito difícil ter pessoal adequado em termos de Serviço Secreto”, bem como usar uma retórica que poderia “colocar assassinos ou potenciais assassinos em ação.”
“Talvez essa bala seja por causa da retórica deles”, Trump disse isso ao apresentador de TV Dr. Phil no início desta semana.
O ex-presidente também sugeriu que foi Deus quem poupou sua vida naquele dia, e que sua sobrevivência à tentativa de assassinato foi um sinal de que ele tinha a missão de salvar a América e, talvez, o mundo.
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