Badung, Bali (ANTARA) – O Ministério das Relações Exteriores destacou o papel fundamental do Parlamento no apoio à Cooperação Sul-Sul e Triangular (SSTC), incluindo as metas de longo prazo da Indonésia Dourada 2045 e da Agenda 2063 da África. “O apoio legislativo é essencial para promover um ambiente onde a cooperação internacional para o desenvolvimento possa prosperar”, disse Rina Setyawati, Diretora de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento, à margem da reunião do Fórum Parlamentar Indonésia-África (IAPF) 2024 no domingo.
Durante o debate, Setyawati enfatizou a importância dos legisladores na criação de leis e políticas que promovam a cooperação internacional para o desenvolvimento em vários setores.
Ela também destacou que os parlamentos são cruciais no monitoramento do orçamento, garantindo que os recursos alocados sejam adequados para iniciativas de desenvolvimento e promovendo transparência e responsabilização.
Setyawati observou que os parlamentos desempenham um papel significativo na diplomacia ao defender uma cooperação mais forte com parceiros em fóruns bilaterais e multilaterais.
Além disso, ela destacou o papel dos parlamentos na supervisão e avaliação para garantir que os projetos atendam às metas de desenvolvimento e proporcionem benefícios tangíveis.
Setyawati acrescentou que a Indonésia tem se envolvido ativamente na SSTC e na cooperação internacional para o desenvolvimento nos últimos anos, com mais de 1.000 programas, incluindo treinamento, workshops, missões de especialistas, bolsas de estudo e assistência técnica.
Esses programas abrangem vários setores: agricultura, marinha e pesca, energia, democracia e governança, micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), saúde, infraestrutura, gestão de risco de desastres e empoderamento feminino.
Eles beneficiaram 13.000 pessoas de 150 países, incluindo 44 nações africanas.
Em relação à Indonésia Dourada 2045 e à Agenda 2063 da África, os programas serão executados de 2024 a 2029, com foco em cinco setores prioritários: energia e minerais, saúde, agricultura, educação e desenvolvimento social e comunitário.
“Acreditamos que o escopo pode se estender além desses cinco setores para atender às diversas necessidades dos países africanos”, ela comentou.
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Tradutor: Dewa Ketut, Raka Adji
Editora: Tia Mutiasari
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