A polícia de Karnataka autuou no domingo o líder do BJP, Arun Kumar Puthila, por supostamente assediar sexualmente uma mulher de 47 anos. Puthila refutou as alegações e disse que era uma conspiração política contra ele.
Em sua queixa à polícia de Dakshina Kannada, a mulher disse que o líder do BJP a agrediu sexualmente em um hotel em Bengaluru entre 1 e 8 de junho. Ela disse que ficou impressionada com a ideologia Hindutva e se tornou sua fã. Ela também disse que costumava apoiar suas palavras e ações nas redes sociais.
“Em junho do ano passado, ele me pediu para ir a um hotel em Bengaluru, onde ele me agrediu sexualmente. Mais tarde, ele começou a me chantagear e costumava me ligar quando queria. Ele me explorou física e mentalmente, garantindo que ele daria tudo o que fosse necessário para a melhoria da vida da minha filha”, ela disse em sua queixa.
Ela também disse que ele costumava ameaçar vazar suas fotos e vídeos para que ela fizesse seu trabalho. “Ele me garantiu que pagaria pelo trabalho que eu tinha feito, mas nunca pagou”, ela acrescentou.
Puthila disputou como candidato rebelde independente nas eleições da Assembleia de Karnataka no ano passado, depois que o BJP negou a ele uma chapa para a cadeira da Assembleia de Puttur. Ele perdeu por 4.149 votos para Ashok Kumar Rai do Congresso e depois voltou a se juntar ao BJP.
A mulher disse que ele a evitou depois das eleições de Lok Sabha de 2024. Ela também disse que não tinha dinheiro para pagar aluguel ou ter um emprego.
A polícia de Dakshina Kannada registrou um caso sob as seções 417 (fraude), 354 (a) (assédio sexual) e 506 (intimidação criminal) do Código Penal Indiano (IPC) contra ele.
Um policial disse que consultou a equipe jurídica para transferir o caso para a polícia da cidade de Bengaluru, pois a mulher alegou ter sido abusada sexualmente em Bengaluru.
