O herdeiro real Samarjitsinh Gaekwad disse no sábado que o governo estadual “deveria tomar medidas” para garantir que um “desastre causado pelo homem” como o dilúvio que devastou Vadodara recentemente “não ocorra novamente”. Ele estava falando na ocasião do 85º Ganesh Chaturthi celebrado pela família real no Palácio Lukshmi Vilas na cidade.
Esperando que as “enchentes devastadoras” que devastaram Vadodara na última semana de agosto não sejam testemunhadas novamente, Gaekwad disse que o governo e a administração cívica devem tomar as medidas adequadas para identificar e resolver o problema das inundações.
“Rezamos para que esta seja a última enchente testemunhada pela cidade. Que tal devastação não recaia sobre Vadodara novamente. O governo estadual, a administração da cidade e o chefe do partido governante no estado terão que tomar medidas para garantir que esta questão seja resolvida e não se repita. Não é bom para nossa cidade…”, ele acrescentou.
“Dizem que é um desastre causado pelo homem; se for de fato, então a solução também será causada pelo homem. Não podemos vencer a fúria da natureza, mas temos informação, tecnologia e o histórico de inundações. Então acredito que é um problema que pode ser resolvido.”
Após as enchentes, a esposa de Gaekwad, Radhikaraje Gaekwad, recorreu às redes sociais para dizer que o dilúvio foi uma “consequência da negligência de lições históricas na gestão de enchentes”.
Ela disse: “A inundação tem uma longa história em Vadodara… picos históricos atingiram 77 polegadas em 1878, 69 polegadas em 1917 e 92 polegadas em 1927… Baroda herda um legado de administração impecável sob o falecido Maharaja Sayajirao Gaekwad III. A infraestrutura, incluindo drenos separados de esgoto e água da chuva e as represas Ajwa e Pratappura, foi bem projetada para lidar com inundações; a cidade então manteve bons sistemas de drenagem por meio de nalas abundantes, tanques e espaços abertos para o fluxo de água natural…”
Culpando o desenvolvimento excessivo pelas enchentes, ela acrescentou que “hoje, o legado de Vadodara está manchado pela má gestão e pelo desenvolvimento excessivo”.
