O desvio de Estocolmo, de £ 3,9 bilhões, foi considerado capaz de resolver os problemas de trânsito da Suécia, mas sua construção tem sido marcada por atrasos.
Atravessando uma das cidades que mais crescem no continente, quando estiver concluído será um dos maiores túneis rodoviários do mundo.
O aumento da população em Estocolmo aumentou a demanda por essa nova infraestrutura, que o governo espera que alivie a pressão sobre os problemas de trânsito da capital.
Conhecida por sua forte prosperidade econômica, a região se tornou um destino atraente para jovens profissionais, o que significa que mais carros estão circulando em suas ruas.
Nos próximos 75 anos, a população da cidade deverá aumentar em mais de 43%, para quase 3,5 milhões de residentes. Apesar da sofisticada rede de transporte público de Estocolmo, dirigir continua sendo um dos modos de transporte mais populares.
O E4 Bypass (Förbifart) é a resposta de Estocolmo aos seus problemas de congestionamento. O projeto de quase £ 4 bilhões, que começa em Skärkholem, abrange mais de 21 km e inclui um enorme túnel de 18 km.
O desvio continuará para o norte até Häggvik e desviará o tráfego para o oeste e para longe do centro da cidade, onde o trânsito é um grande problema.
O tráfego será conduzido por um conjunto duplo de túneis, que comportarão três faixas de carros cada, bem como seis cruzamentos que conectarão o fluxo de veículos às estradas existentes ao redor de Estocolmo.
Os túneis levarão os motoristas a quase 100 m abaixo do nível do solo em seu ponto mais profundo e, após sua conclusão em 2030, será um dos sistemas de túneis rodoviários mais longos do mundo. No entanto, concluir o projeto não foi fácil.
Devido à complexa composição de Estocolmo, a construção do desvio tem sido extremamente complicada. Engenheiros têm enfrentado problemas para navegar pelos canais da cidade e pelo subsolo profundo.
Os trabalhadores se esforçaram para abrir caminho para os sistemas de túneis perfurando anéis de buracos na rocha, que foram injetados com cimento e água para que a água não pudesse infiltrar-se pelas rachaduras e inundar o sistema. Mais buracos foram então perfurados e preenchidos com material de detonação, que foi explodido e raspado para abrir espaço para a rede de túneis.
Há 22 milhões de toneladas de rocha e areia que precisam ser escavadas para o sistema de túneis, que será reforçado com parafusos de rocha, pulverizado com concreto e revestido depois de escavado. No entanto, como o subsolo é feito de diferentes tipos de rocha, diferentes desafios foram enfrentados pelos trabalhadores em cada ponto.
Rochas mais fracas precisam de mais reforço, enquanto outros tipos precisam de mais selagem, o que retarda o processo de construção. relata o B1M. Para proteger os trabalhadores durante a escavação, foram instalados amplos sistemas de ventilação, o que também ajudará a proteger as pessoas em caso de incêndio.
